sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Polícia Federal faz operação contra a Precisa Medicamentos

Agentes cumprem 11 mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo e Campinas contra a empresa e seu proprietário, Francisco Maximiano, no caso da vacina indiana Covaxin.
Crédito: Reprodução

Polícia Federal (PF), a Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF) cumprem, nesta quinta-feira (28), 11 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Campinas e em Brasília, no caso envolvendo a venda da vacina Covaxin ao Ministério da Saúde.

Ao menos 50 policiais federais e 8 auditores da CGU participam da operação, cujos mandados foram expedidos pela 12ª Vara Criminal Federal do Distrito Federal.

De acordo com a PF, a operação tem como objetivo obter documentos da venda da vacina ao governo – que seria intermediada pela Precisa Medicamentos. Além da empresa, o empresário Francisco Maximiano, proprietário da Precisa, seria um dos alvos dos agentes.

O contrato do governo com a Precisa foi suspenso e, depois, cancelado após a CPI da Pandemia revelar o depoimento do Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde que dizia sofrer pressão para diferente para dar aceite à continuação do contrato.

O ministério pretendia comprar 20 milhões de doses da Covaxin, vacina produzida na Índia pela Bharat Biotech, ao custo aproximado de R$ 80 a dose – a mais cara que seria adquirida pelo governo.

CNN entrou em contato com a Precisa Medicamentos e aguarda uma resposta da empresa.

Em setembro, a empresa já havia sido alvo de uma operação da PF também em conexão com a compra da Covaxin. Na ocasião, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da Precisa, em Barueri (SP), e na Luft Healthcare, que armazena os produtos da empresa, em Itapevi (SP).


À época, o vice-presidente da CPI da Pandemia, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou à CNN que a operação foi necessária pela recusa da Precisa em enviar documentos à Comissão.

 

 

 

 

Fonte: CNN Brasil