sábado, 7 de setembro de 2024

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Polícia Federal identifica outra fraude contra o Enem em Marabá e inicia nova fase da operação ‘Passe Livre’

A PF descobriu que um dos alvos investigados na primeira etapa da operação, além de ter sido aprovado em Medicina na UEPA, teria se beneficiado da fraude para ingressar no curso de Engenharia da Unifesspa através do Enem 2022. O alvo da operação desta terça-feira tentou se livrar do celular quando viu os policiais chegando à casa.
Mais uma vez os irmãos são investigados por fraude contra o Enem 2022 e dessa vez para ingresso irregular na Unifesspa. O suspeito tentou se livrar do celular quando viu a PF chegando à casa (Foto: Polícia Federal)

Após as duas primeiras etapas da operação “Passe Livre”, a Polícia Federal identificou uma nova fraude contra o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em Marabá. Nesta terça-feira (21), foi deflagrada a terceira etapa da operação. O alvo do mandado de busca e apreensão é suspeito de ter sido aprovado no curso de Engenharia da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), em 2022, após o irmão fazer a prova no lugar dele.

“O alvo, investigado desde a operação Passe Livre I, foi beneficiado com com a aprovação fraudulenta no Enem 2022 e ingresso irregular no curso de medicina da UEPA. O irmão realizou a prova no lugar dele, conseguindo a aprovação no e ingresso ilegítimo no curso de Engenharia na Unifesspa. A descoberta foi por acaso, a partir da análise de documentos e eletrônicos apreendidos na primeira fase da operação, em fevereiro”, informou a PF por nota.

Na casa do alvo, a PF comunicou que foi apreendido um aparelho celular, que ele jogou pela janela do banheiro ao perceber a chegada da equipe policial. O aparelho será analisado para verificar se indícios de outras fraudes semelhantes. As investigações seguem em andamento.

Durante a primeira fase da operação Passe Livre, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão,. Os alvos eram André Ataíde, Eliésio Ataíde e Moisés Assunção. Na Passe Livre II, André foi preso preventivamente, mas obteve liberdade provisória pouco tempo depois. Ele foi denunciado formalmente e a Justiça Federal acatou a denúncia.

“Se confirmada a hipótese criminal os investigados poderão responder pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, estelionato com causa de aumento de pena, entre outros”, concluiu a PF por nota.

*ATUALIZAÇÃO ÀS 10H32

Por nota enviada ao Fato Regional, a Unifesspa comunicou que “a aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) está colaborando com as investigações conduzidas pela Polícia Federal e aguarda a conclusão do inquérito policial para tomar as medidas cabíveis”.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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