As forças de segurança do 36º Batalhão da Polícia Militar, vinculado ao Comando de Policiamento Regional XIII (CPR XIII), avançam nas investigações sobre o duplo homicídio ocorrido na noite de sexta-feira (14), na zona rural de São Félix do Xingu, sul do Pará.
O duplo homicídio vitimou Sebastião Divino dos Reis e seu filho, o advogado Daniel Teodoro dos Reis. As ações foram intensificadas no último dia 17, com a retomada das buscas pelos autores do crime e pela caminhonete pertencente às vítimas.
Um dos principais suspeitos apontados pelas investigações é José Antônio das Virgens, conhecido como “Toninho da Mineira” ou “da Mula Báia”, foi preso no domingo (16) durante uma ação integrada das Polícias Civil e Militar. Nesta segunda (17), ele teve prisão convertida em preventiva pela Justiça.
A continuidade da operação foi comandada pelo capitão Leymir, do 36º BPM, vinculado ao CPR XIII comandado pelo coronel Marcus Formigosa, com apoio das equipes da Patrulha Rural e da guarnição de motopatrulhamento.
As diligências incluíram levantamento de inteligência, análise de imagens de câmeras e sobrevoos com drone.
O monitoramento identificou que duas caminhonetes Mitsubishi Triton — uma cinza, pertencente às vítimas, e outra branca, vinculada ao suspeito — transitaram juntas sob a ponte do rio Triunfo do Xingu por volta das 23h do dia do crime.
Pouco depois, às 23h27, apenas a caminhonete branca foi vista passando em frente à Fazenda Santa Bárbara, cerca de 6 km do ponto anterior.
Com base nessas informações, as equipes intensificaram as buscas no perímetro indicado.
Às 13h40 desta segunda (17), o drone operacional localizou a caminhonete da vítima escondida em uma área de mata em uma vicinal conhecida como “Bucha”.
A área foi isolada imediatamente, e a Superintendência da Polícia Civil do Alto Xingu acionada para conduzir os procedimentos de investigação.
A Polícia Científica também esteve no local para realizar a perícia tanto na cena quanto no veículo recuperado.
As buscas pelos suspeitos continuam.
O Fato Regional publica apenas informações oficiais fornecidas por órgãos públicos e autoridades policiais, com base em registros formais de ocorrência.
Garantimos o direito de resposta a todos os citados, respeitando o princípio da presunção de inocência.
(Da Redação do Fato Regional, com informações do CPR XIII).
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