sábado, 23 de novembro de 2024

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Polliciais militares são investigados pelo MP, por entregas de propinas

O Ministério Público de São Paulo instaurou um inquérito civil para investigar a conduta dos policiais militares que admitiram à força-tarefa da Lava Jato terem trabalhado na transportadora de valores usada pela Odebrecht, durante a entrega de dinheiro de propina e caixa 2 para políticos na capital paulista entre 2010 e 2015.

Segundo informações, pelo menos sete PMs da ativa e aposentados do 14.º (Osasco) e do 49.º (Pirituba) batalhões prestaram serviço à empresa Transnacional, usada pelo doleiro Álvaro José Novis para fazer os repasses ilícitos da empreiteira.

O caso foi distribuído ao promotor Ricardo Manuel Castro, da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social. Ele irá investigar se os PMs cometeram ato de improbidade administrativa ao fazerem “bico” para uma transportadora de valores. Castro é o autor da ação civil segundo a qual o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) teria recebido R$ 7,8 milhões de caixa 2 da Odebrecht na campanha ao governo do Estado, em 2014. O tucano nega.


Os policiais já são alvo de procedimento disciplinar aberto pela Polícia Militar de São Paulo para apurar desvio de conduta. A Lei Orgânica da corporação proíbe que os policiais exerçam uma atividade paralela, o chamado bico.

 

Da Redação Fato Regional, com informações de OLIBERAL.COM