BOI GORDO

Preço do boi gordo no sul do Pará mantém estabilidade frente à desvalorização nacional nesta sexta (10/11); veja preços em Redenção, Água Azul do Norte e São Félix do Xingu

Das principais praças do sul e do sudeste do Pará, Paragominas e Água Azul do Norte tiveram os melhores desempenhos, com valores que se aproximam cada vez mais dos preços da arroba nos mercados de referência nacionakl

Os preços do boi gordo no sul e no sudeste do Pará mantiveram estabilidade desde a última semana, como mostra o levantamento feito pelo Fato Regional junto a diversas fontes. O destaque ficou para o boi China, em Água Azul do Norte, ainda em R$ 213. Na praça sudeste, o destaque é para Paragominas, que com R$ 224,50 pela arroba, encostou no valor de referência do mercado nacional desta sexta-feira (10), que foi de R$ 228,25.

Os efeitos do ciclo pecuário prolongado continuam. Combinado com a estiagem e variações de mercado se concentrando em grandes empresas, a crise derrubou o preço do gado de corte do Pará. Nas regiões sul e sudeste, os impactos econômicos foram sufocantes para pequenos e médios produtores. Alguns pecuaristas viveram um aperto histórico e seguem na luta para honrar compromissos de investimentos passados.

No mercado paulista, que é a referência nacional da cotação de preços do boi gordo, a média dos últimos 5 dias tem sido perto de R$ 235, tendo um pico no dia 6 de novembro, quando a arroba passou de R$ 243. Por mais uma semana, um dos principais mercados consumidores do gado de Água Azul do Norte e São Félix do Xingu, que é Israel, não afetou os preços.

Confira os preços da arroba do boi gordo nas principais praças do sul e sudeste do Pará nesta sexta (10/11)

Água Azul do Norte