Há cerca de três semanas, o agravamento da falta de leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) para pacientes com covid-19 na rede pública de saúde de Belém, capital paraense, tem levado pacientes a terem que comprar oxigênio para receberem os produtos em domicílio e, assim, tentar melhorar a saturação de oxigênio no organismo.
Ainda assim, familiares de pacientes denunciam que na cidade e municípios próximos não há mais cilindros de oxigênio para aluguel. E que existem apenas o produto para a venda. Porém, os preços dos cilindros de oxigênio são elevados, veja:
– R$ 1,3 mil, com três litros;
– Até R$ 4 mil, com 50 litros do produto, incluindo o oxigênio.
Já a recarrega de oxigênio para os cilindros conta com valores:
– R$ 120,00 a R$ 300,00, de dez a 50 litros do gás.
“Mas, ainda na pandemia em 2020, conseguimos alugar cilindro por 30 dias, com três litros, por R$ 320,00. Se uma pessoa ficar no cilindro o dia todo, vai gastar um absurdo. No ato do desespero para salvar vidas as pessoas compram”, lamentou a professora, 42 anos, que não quis se identificar.
Segundo uma professora, de 42 anos, que não quis se identificar, a família levantou que o cilindro mais barato, com três litros, custa R$ 1,3 mil, incluindo o oxigênio e o mais caro, com 50 litros, custa R$ 3 mil.
Foi a partir daí que começou outra luta da família: conseguir alugar um cilindro de oxigênio em Belém para os tios receberem oxigênio em casa. “Fomos às redes sociais para conseguir contatos, ligamos para várias empresas, mas não conseguimos para aluguel, só para venda. Conseguimos um cilindro, de sete litros, emprestado de um conhecido que viu nosso apelo nas redes sociais. Compramos dois conectores para meus tios usarem ao mesmo tempo. Não sei se a demanda de aluguel está muito grande ou se as empresas se aproveitam dessa oportunidade para não alugar e aí estão só vendendo e muito caro”, concluiu.
Fonte: O Liberal