terça-feira, 16 de abril de 2024

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Preço do frango vendido no Pará continua caro, aponta Dieese

Foto: Divulgação

O Dieese no Pará realizou um levantamento e identificou alta no preço dos alimentos, o custo de vida dos paraenses tem ficado entre os maiores do país. Nos últimos 12 meses, por exemplo, a cesta básica dos paraenses ficou em média cerca de 22% mais cara, comprometendo na sua aquisição mais da metade do atual salário mínimo de R$ 1.212,00.

Ainda de acordo com o Dieese o preço do frango acumulou reajustes bem superiores a inflação calculada nos últimos 12 meses.


Os preços do quilo do frango (resfriado e congelado) comercializados nas maiores redes de supermercados mostram que nos últimos 12 meses, o preço do produto da marca Americano, por exemplo, apresentou a seguinte trajetória: Em junho de 2021, o quilo do produto foi comercializado em média a R$ 10,30. Encerrou o ano passado, custando em média R$ 12,20. No inicio de 2022 também foi comercializado em média a R$ 12,20; em maio foi comercializado em média a R$ 11,70 e no mês passado, manteve a mesma média, sendo comercializado a R$ 11,70 o quilo. Com isso, em junho deste ano, o preço do produto apresentou estabilidade em relação ao mês de maio e recuo de 4,10% no encerramento do primeiro semestre deste ano. Porém, no balanço dos últimos 12 meses, o preço do produto apresenta reajuste acumulado de 13,59% contra uma inflação estimada em torno de 12% para o mesmo período.

Quanto ao frango congelado, nos últimos 12 meses, as pesquisas mostram a seguinte situação: o quilo do frango congelado da marca Americano, por exemplo, em junho do ano passado, foi comercializado em média a R$ 7,95. Encerrou o ano passado sendo vendido em média a R$ 9,85. Já no inicio deste ano o produto foi comercializado em média a R$ 8,92 e nos meses de maio e junho, manteve a mesma média sendo comercializado a R$ 10,23. Diante disso, o preço do produto apresentou estabilidade no mês de passado em relação ao mês de maio.  Entretanto, no fechamento do primeiro semestre deste ano, o produto ficou 3,86% mais caro e nos últimos 12 meses, a alta acumulada foi de 28,68% percentual bem superior a inflação estimada em torno de 12% para o mesmo período.