sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

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Prefeito Fabrício faz alerta sobre leishmaniose em São Félix do Xingu e anuncia centro de zoonoses

O prefeito Fabrício Batista fez um apelo para que a população tenha mais zelo pelos animais e não apenas os cachorros, mas gatos, cavalos e bois, evitando que fiquem expostos nas ruas e não somente aos riscos de leishmaniose, mas também por conta de acidentes de trânsito,
Cães são hospedeiros acidentais da leishmaniose e precisam ser tratados para controlar a doença e evitar a prática da eutanásia, uma medida extrema e que tem eficácia contestada por especialistas (Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil / Arquivo / Imagem Ilustrativa)

Um aumento do número de casos de leishmaniose vem preocupando as autoridades de São Félix do Xingu. O prefeito Fabrício Batista (Podemos) fez um alerta para a necessidade de tomar cuidados para evitar que pets sejam contaminados. E ainda, anunciou que uma das medidas de governo para conter essa e outras doenças relacionadas a animais é a construção de um centro de zoonoses.

Existem pelo menos oito tipos conhecidos de leishmaniose no Brasil. Mas a visceral é que representa um problema de saúde pública. A leishmaniose visceral é causada pelo parasita do gênero Leishmania, da família Trypanosomatidae. É uma doença infecciosa e não contagiosa. Contudo, pode ocorrer a transmissão animal – humano, animal – animal, humano – humano e humano – animal.

“Leishmaniose é uma doença grave. Estamos pedindo aos nossos agentes públicos para buscar a melhor solução. Isso é muito sério. Quem tem cachorro, não deixe sair, pois pode pegar na rua e estar exposto aos mosquitos, que podem transmitir. Vamos tomar providências, incluindo planejar a implantação de um centro de zoonoses, para que possamos cuidar dos nossos bichos”, explicou o prefeito de São Félix do Xingu.

Lesões causadas pela leishmaniose em humanos (Foto: Alexandre Silva / TV Brasil / Arquivo)

Cães costumam ser hospedeiros acidentais do parasita, ainda que a doença afete também gatos, equinos e o ser humano. Uma vez infectado, o hospedeiro dificilmente estará 100% livre. O Ministério da Saúde autoriza a eutanásia dos animais doentes em alguns casos, quando outras opções de tratamento não estão disponíveis. O tratamento pode ser caro e levar 28 dias. Especialistas apontam que a eutanásia não é a melhor das formas de controle da leishmaniose.

Fabrício reforçou que quem quiser buscar mais informações, pode procurar a vigilância sanitária e agentes comunitários de saúde. “Precisamos ter extremo cuidado, pois a leishmaniose pode matar nossos amiguinhos de quatro patas e nos fazer muito mal. Vamos fazer o trabalho preventivo e buscar parcerias com clínicas e pet shops, para uma campanha de alimentação, higienização e adoção responsável e documentada, evitando animais abandonados”, concluiu.

Além da leishmaniose, a Prefeitura de São Félix do Xingu faz um alerta para que a população cuide de outros animais, como cavalos e bois, para que evitem deixá-los soltos na rua. A presença desses animais no trânsito pode gerar acidentes.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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