O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou a portaria nº 593, nesta segunda-feira (3), que traz novas diretrizes gerais para prevenção, controle e erradicação do mormo no território nacional. As orientações fazem parte do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE). Foram alterados e revogados artigos da Instrução Normativa nº 06/2018.
O mormo é uma enfermidade infecciosa causada pela bactéria Burkholderia mallei, que afeta principalmente equídeos. Está na lista de doenças de notificação obrigatória da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). O período de incubação da doença varia de alguns dias a vários meses. A principal forma de infecção é através da ingestão de água ou alimento contaminado. É considerada uma doença ocupacional rara em seres humanos.
As novas medidas destacam a importância das ações de educação, conscientização e comunicação de risco em saúde equina e que, para serem exitosas, dependem da sensibilização e participação ativa dos criadores por meio de medidas efetivas de boas práticas de manejo na equideocultura.
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“As alterações reduzem a ocorrência de falsos positivos no protocolo de diagnóstico dentro do contexto epidemiológico em que os testes são aplicados, sem que haja a ampliação do risco de disseminação para outros animais ou para os humanos”, ressalta Fernando Ferreira, professor da USP e coordenador-geral de Prevenção e Vigilância em Saúde Animal.
Paralelamente às novas diretrizes, o Mapa também está promovendo uma revisão das estratégias de vigilância epidemiológica e avaliando as ferramentas de diagnóstico disponíveis com o objetivo de redesenhar o programa de controle e prevenção do Mormo.
“A revisão das diretrizes busca ajustar a definição de caso para mormo com o que é disposto no Código Sanitário para os Animais Terrestres da OMSA. Além de trazer alteração na estratégia de vigilância para detecção de animais infectados”, destaca o diretor do Departamento de Saúde Animal, Eduardo de Azevedo.
(Da Redação do Fato Regional, com informações do Mapa)
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