Com a valiosa participação do cão farejador Zyah, da Guarda Municipal de Marabá (GMM), 22,5 quilos de cocaína que vinham de Porto Velho (RO), com destino a Imperatriz (MA), foram apreendidos em Marabá na tarde desta quinta-feira (17). A droga estava escondida em uma picape Montana, que foi parada por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-230, à altura do município de São Domingos do Araguaia.
De acordo com o agente Rafael Saboya, da PRF, quando o veículo foi abordado, os dois ocupantes demonstraram algum nervosismo, o que levantou suspeitas por parte dos policiais, que passaram a questiona-los sobre a atividade que diziam fazer, pois os dois usavam uniforme de uma empresa que dá manutenção em postos de combustível.
Ainda segundo o patrulheiro, os dois homens não mostraram conhecimento algum sobre a atividade. “O comportamento entregou muita coisa da ocorrência”, explica o agente, acrescentando que ficou claro que havia algo de errado no veículo.
Nesse meio tempo, os agentes telefonaram para a Guarda Municipal e solicitaram apoio do canil. Foi aí que entrou em cena o cão farejador Zyah. “A gente já tinha uma indicação muito boa de onde estaria a droga e confirmamos a suspeita com o cachorro, que parece ser muito bem treinado”, explica o agente.
Em seguida, a dupla recebeu voz de prisão e foi algemada, pois antes de a droga ser descoberta eles estavam sentados numa sala aguardando a verificação. Os dois foram levados para a Delegacia de Polícia Federal, para atuação em flagrante, enquanto a droga, depois de apresentada na delegacia foi encaminhada para o Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves.
Por sua vez, o guarda municipal Lourenço explicou que tão logo foi acionado pela PRF, seguiu direto para a oficina indicada e chegando lá colocou o cão Zyah para fazer o seu trabalho. Rapidamente o animal indicou que a droga estava intocada em um compartimento que fica abaixo do assoalho da carroceria do veículo.
Daqui pra frente, as investigações serão conduzidas pela Polícia Federal, que vai interrogar os presos na tentativa de descobrir quem seria o destinatário na cidade de Imperatriz.
Procurados pela reportagem, os acusados não quiseram se identificar e inicialmente disseram que só conversariam com a polícia, mas logo em seguida confessaram que estavam atuando apenas como “mulas” e que receberiam R$ 4 mil pelo serviço. Mas deu tudo errado.
Fonte: Correio de Carajás(Chagas Filho, Evangelista Rocha, Josseli Carvalho e Zeus Bandeira)