sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Produção industrial do Pará recua em fevereiro

No Brasil, a variação acumulada nos últimos 12 meses foi bem inferior: 0,5%.

Depois da alta de 1,6% no último mês de janeiro, a produção da indústria paraense voltou a registrar resultado negativo em fevereiro, repetindo o recuos observados nos últimos meses de 2018, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, as indústrias do Pará regrediram 0,1% a produção na passagem de janeiro para fevereiro, retomando, com menos intensidade, o cenário de perdas de outubro (-2,8%), novembro (-0,9%) e dezembro (-2,0%).

O Estado acompanhou o desempenho negativo de outras cinco das 15 regiões investigadas: Espírito Santo (-9,7%) , Minas Gerais (-4,7%), Goiás (-2,6%), Rio de Janeiro (-2,1%) e Rio Grande do Sul (-1,4%). Por outro lado, os maiores aumentos foram na Bahia (6,5%), Região Nordeste (6,2%) e Pernambuco (5,9%), mas São Paulo (2,6%), Mato Grosso (1,7%), Amazonas (1,5%), Paraná (1,1%) e Ceará (1,1%) também apontaram taxas acima da média nacional (0,7%).

Com essa redução, o índice de média móvel trimestral da indústria do Pará passou de -0,1% em janeiro para -0,2% em fevereiro. Oito locais apontaram taxas positivas e os avanços mais acentuados foram assinalados por Goiás (3,6%), Amazonas (2,8%), Pernambuco (1,5%), Região Nordeste (0,8%), Paraná (0,8%), São Paulo (0,8%) e Bahia (0,7%). Já Espírito Santo (-4,7%), Minas Gerais (-1,3%) e Rio Grande do Sul (-0,8%) registraram os principais recuos em fevereiro de 2019. Em todo o País, a indústria subiu 0,1% no trimestre encerrado em fevereiro de 2019, após recuar 0,2% em janeiro.

Em compensação, na comparação com o mesmo período do ano passado, a indústria do Estado registrou o melhor resultado do País, com avanço de 12,7%, interrompendo a queda observada no mês anterior (-0,4%). Nesta mesma análise, o índice nacional foi de 2,0%, com destaque, na outra ponta, para a queda anotada no Espírito Santo (-11,7%).

No indicador acumulado no primeiro bimestre de 2019, frente a igual período do ano anterior, o Pará aponta variação de 5,2%, despontando com o quarto maior crescimento dentre todas as regiões pesquisadas, atrás do Paraná (10,3%), Rio Grande do Sul (6,7%) e Goiás (5,8%). A média nacional nesse período foi de -0,2%. Já a taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, avançou 9,1% em fevereiro de 2019 no Pará, neste caso, mais uma vez, o maior resultado do País. No Brasil, a variação acumulada nos últimos 12 meses foi bem inferior: 0,5%.

Atividades

A indústria paraense expandiu 12,7% em fevereiro de 2019 na comparação com igual mês do ano anterior, com apenas três dos sete setores investigados assinalando aumento na produção. A indústria extrativa teve crescimento de 17,9% com destaque para as produções de minérios de ferro, manganês e cobre que tiveram alta.  Em relação a indústria de transformação, somente as atividades de fabricação de produtos alimentícios (6,3%) também tiveram alta. Os destaques foram as altas nas carnes bovinas frescas ou refrigeradas e no óleo de dendê refinado. Ainda anotou elevação os produtos de minerais não-metálicos (1,1%).

Em contrapartida, a atividade de metalurgia registrou baixa de -39,2% devido a baixa produção do óxido de alumínio e o alumínio não ligado (bruto). Outra baixa significativa foi na fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-15,9%), influenciada pela menor produção do papel higiênico e as pastas químicas de madeira. Completam as quedas os produtos de madeira (-10,7%) e de bebidas (-1,5%).


Já o avanço na produção de 5,2% nos dois primeiros meses do ano se deve as variações positivas em dois dos sete setores investigados. A principal contribuição positiva sobre o total da indústria foi observada na atividade dos produtos alimentícios (8,5%). Ainda tiveram desempenhos positivos Indústrias extrativas (8,1%). Por outro lado, as influências negativas mais relevantes vieram dos setores de metalurgia (-38,7%), de fabricação de celulose (-14,3%), de produtos de madeira (-12,2%), de bebidas (-5,5%) e de produtos de minerais não-metálicos (-1,7%).

 

 

Fonte: OLIBERAL.COM