quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Produtores e técnicos de São Félix do Xingu receberão títulos e capacitação da Adepará

A Adepará entregará dez registros de títulos da agroindústria para produtores da região que alcançaram as metas para certificações
Capacitações e entregas de títulos fazem parte da macroestratégia (Foto: Praias de São Félix do Xingu, sul do Pará, trm sido grande atrativo para turistas de todo Brasil. Bruno Cecim / Agência Pará)

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) vai habilitar agentes vacinadores, capacitar profissionais na área da educação sanitária e entregar registros de títulos da agroindústria a municípios do sul do Pará. As ações fazem parte da programação dos próximos dias 22, 23 e 24, em São Félix do Xingu, do Programa Territórios Sustentáveis (TS), do Governo do Estado.

É uma estratégia criada para garantir avanços econômicos e sociais no campo, sem degradar a floresta Amazônica. Essa é a quarta etapa do programa, que também chega aos municípios de Água Azul do Norte, Ourilândia do Norte e Tucumã. Na oportunidade, a Adepará entregará dez registros de títulos da agroindústria para produtores da região que alcançaram as metas para certificações.

“Desde o início do TS, já atualizamos mais de 150 propriedades rurais, que agora estão com seus cadastros atualizados e finalizamos o processo de registro de dez agroindústrias, que agora já podem comercializar seus produtos em todo o território paraense, aumentando sua produção, agregando valor ao produto e, consequentemente, gerando empregos e circulando capital”, explica o diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo.

Programação inclui formação de vacinadores contra brucelose e tuberculose animal

Entre as ações promovidas pela Adepará está o curso de formação de agentes vacinadores da Brucelose e da Tuberculose Animal para profissionais, nos dias 22, 23 e 24. A ação faz parte do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT), instituído em 2001 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) com o objetivo de diminuir o impacto negativo dessas zoonoses na saúde humana e animal, além de promover a competitividade da pecuária nacional.

O PNCEBT introduziu a vacinação obrigatória contra a brucelose bovina e bubalina em todo o território nacional e definiu uma estratégia de certificação de propriedades livres ou monitoradas. Como a brucelose e a tuberculose são zoonoses que causam grandes prejuízos à pecuária paraense, deve-se diminuir o impacto negativo destas zoonoses na saúde comunitária, o que consequentemente, promove maior competitividade da pecuária paraense.

Entre as ações estratégicas do programa para garantir a qualidade técnica das ações, foram elaboradas uma série de medidas que visam capacitar médicos veterinários e laboratórios, tanto oficiais como privados; padronizar os métodos de diagnóstico utilizados; permitir as ações de fiscalização e monitoramento que cabem ao serviço oficial de defesa sanitária animal; melhorar a integração desse serviço de defesa sanitária com o serviço oficial de inspeção de produtos de origem animal.

A vacinação contra brucelose deve ser realizada sob a responsabilidade de médicos veterinários. Por tratar-se de vacina viva atenuada, a compra só pode ser efetuada mediante a apresentação da receita emitida por médico veterinário.

Educação sanitária é um dos eixos do programa

Outra atividade prevista na programação da Adepará é uma palestra sobre Educação Sanitária, um processo educativo que leva o público a praticar mudanças de comportamento frente aos problemas de ordem sanitária, visando a resolução desses problemas, a partir de soluções indicadas e executadas com a própria comunidade.

O processo educativo é uma ferramenta de fundamental importância para o cumprimento das normas estabelecidas pela defesa agropecuária, não só por parte do produtor/criador, agroindustrial, comerciante, transportador e demais seguimentos sujeitos à legislação pertinente ao assunto, mas de toda a sociedade em geral, que se insere no contexto de consumidor final.


“Promover uma mudança de comportamento para obter respostas satisfatórias no exercício da cidadania requer, além do processo normativo, um esforço constante em dar conhecimento dessas normas e, buscar a reflexão de todos, do que esse novo procedimento agrega como benefício aos entes envolvidos e à sociedade em geral. Neste aspecto, o trabalho educativo sanitário deve ser visto como precursor das atividades de Defesa e Fiscalização Agropecuária, atuando junto ao público, no sentido que este entenda os propósitos maiores da promoção e da manutenção da saúde de rebanhos, plantações e da própria saúde pública”, comenta Jamir.

(Da Redação Fato Regional, com informações da Adepará)