segunda-feira, 20 de maio de 2024

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Professor que ‘apoiou’ ataque a creche em SC é investigado por apologia ao crime

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Após o ataque a creche na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, a Polícia Civil de Santa Catarina (PC-SC) instaurou um inquérito para apurar a conduta de um professor que supostamente teria apoiado o ataque à instituição, na última quarta-feira, 5. A investigação foi iniciada após o docente ter afirmado em sala de aula que “mataria uns 15, 20”, em referência ao ato criminoso praticado por um homem de 25 anos e que assassinou quatro crianças. De acordo com o delegado-geral da PCSC, Ulisses Gabriel, ao jornal O Globo, o professor é suspeito de apologia ao crime.

“Entrar com dois facões, um em cada mão e ‘pá’. Passar correndo e acertando”, disse o professor em um vídeo que teria sido gravado pelos seus alunos.

O docente deverá ser intimado já nesta segunda-feira, 10, a prestar depoimento. A PCSC também pretende ouvir os relatos da direção escolar e de algumas testemunhas

“Em relação ao episódio envolvendo o professor da escola estadual Georg Keller, a Polícia Civil de Joinville instaurou procedimento para apurar os acontecimentos, em princípio relacionados ao delito de apologia ao crime e ao fato criminoso ocorrido em Blumenau, na última quarta-feira, envolvendo o ataque a creche escolar”, diz nota da Polícia Civil.

Após o compartilhamento do vídeo, pais e alunos pediram a expulsão do professor. A Secretaria de Estado de Educação de Santa Catarina informou que a conduta do professor será investigada.

Em nota, a Secretaria informou que já “está tomando todas as medidas cabíveis” e fará a “verificação dos fatos para dar andamento ao processo”.

De acordo com uma aluna entrevistada pelo portal NSC Total, a turma estava comentando sobre a tragédia na creche quando o professor entrou no diálogo afirmando que “mataria mais do que quatro pessoas, pois a população está muito grande”.


Ainda de acordo com a estudante, o docente tem costume de fazer comentários preconceituosos e de ódio. Segundo ela relatou, houve uma vez em que uma colega teria confessado estar triste durante uma aula, e o professor sugeriu que ela tirasse própria vida para “poupar oxigênio no mundo”.

“Ele diz que mulher não deve ter os mesmos direitos dos homens. Ele xinga nas aulas. Ninguém gosta das aulas dele, todos ficam desanimados. O que ele ensina é errado”, acrescenta a jovem.

Com informações do Extra