segunda-feira, 20 de maio de 2024

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Professora posta ‘look especial massacre’ e revolta web: ‘vou morrer belíssima’

Foto: Reprodução/Instagram

No Distrito Federal, a professora da rede pública Lorena Santos, 28 anos, causou polêmica nas redes sociais nesta  quinta-feira, 20, ao postar uma foto de, segundo ela, um “look especial” para o “dia do massacre”. Na publicação, a servidora pública, que leciona no Centro de Ensino Fundamental (CEF) Zilda Arns, no Itapoã, acrescenta: “Se eu morrer hoje, estarei belíssima pelo menos”.

O dia 20 de abril ficou marcado como o fatídico massacre cometido em Columbine, nos Estados Unidos, no ano de 1999. Na ocasião, dois alunos do colégio alvo do atentado mataram 12 estudantes e uma professora. No Brasil, o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), do Ministério da Justiça, tem registrado uma grande circulação de mensagens nas mídias sociais referentes a conteúdo de violência por ocasião do dia 20 de abril.

Lorena Santos tem costume de compartilhar nas redes sociais sua rotina como professora da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF), além de conteúdos sobre exercícios físicos, viagens, festas e dicas de beleza. Em seu perfil no Instagram, que possui pouco mais de 5,2 mil seguidores, a educadora se define como mãe, empreendedora e professora.

Ao site Metrópoles Lorena afirmou que “de forma alguma quis gerar polêmica” e ainda acrescentou que somente expressou uma “posição perante as ameaças, de forma irônica”.

“Somos tão vulneráveis e parecemos piadas perante o Estado. Mas já retirei a imagem. Não foi a intenção gerar polêmica”, enfatizou a professora.

Repercussão

Nas redes sociais, usuários do Instagram e Twitter questionaram a postura da professora e se mostraram revoltados com a “brincadeira” da educadora. “Isso fez faculdade? Porque me recuso a acreditar que nossos filhos tenham que ser educados por esse tipo de gente”, reclamou uma usuária do Twitter revoltada com a educadora. “Muito sem noção. Isso não pode ser professora, quer causar nas redes essa caça like”, reclamou outro. “Imagina se ela tivesse intenção de gerar polêmica. Passa no RH e depois pra terapia”, comentou outra. “Não acredito que li isso”, questionou outro.

A Secretaria de Educação ainda não se pronunciou sobre o caso.

 

Com informações do Metrópoles