O programa Forma Pará, neste ano, tem o objetivo de formar 4 mil novos profissionais. Serão 80 turmas, com 50 vagas cada, distribuídas em 40 dos 144 municípios paraenses. Nesta terça-feira (15), seguindo a agenda de visitas o titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), Carlos Maneschy, esteve em Goianésia do Pará, para uma reunião com representantes de Universidade do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e de nove municípios da região.
Maneschy se reuniu com representantes de Goianésia do Pará, Novo Repartimento, Dom Eliseu, Piçarra, Ourilândia do Norte, Bom Jesus do Tocantins, Abel Figueiredo, Itupiranga e Jacundá. Para a secretária de educação do município de Abel Figueiredo, Vilma Medeiros, é uma oportunidade única para garantir a profissionalização dos moradores da região. “É uma ideia visionária e precisamos abraçar cordialmente. Temos a oportunidade de oferecer cursos superiores aos nossos jovens”, comentou.
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A iniciativa Forma Pará foi lançada em agosto de 2019. É um projeto que possibilita a união entre Governo, Instituições Públicas de Ensino Superior (IESs), Prefeituras e Associações Municipais, no intuito de expandir a oferta de vagas dos cursos de graduação (bacharelado, licenciatura e tecnológica), nos municípios que não possuem polos de universidades públicas ou onde não haja a oferta de determinado curso.
Há parceria de todas as IESs públicas: Universidade Federal do Pará (UFPA); Universidade do Estado do Pará (Uepa), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), Universidade do Oeste do Pará (Ufopa) e Instituto Federal do Pará (IFPA). A Unifesspa está com inscrições abertas para um Processo Seletivo Especial, para 315 vagas de graduação.
O coordenador institucional do programa Forma Pará na Unifesspa, Raimundo Oliveira, presente na reunião, fez questão de destacar a importância do projeto para a região. “Estamos com dois cursos funcionando e sete para iniciar em breve. A universidade está muito convicta de que esta é a saída para que possamos levar ensino público com pesquisa e extensão e contribuir com o desenvolvimento da nossa região, principalmente, essa região que tem como mola propulsora o agronegócio”, declarou.
Carlos Maneschy disse que esta é uma oportunidade de mudar a história de estudantes paraenses, que antes precisavam se deslocar dos seus municípios para fazerem um curso superior. “O que nós estamos fazendo é dar oportunidade para que, naquele lugar, pessoas possam realizar seus sonhos e, pela experiência em uma universidade, transformar suas vidas e a própria região”, ressaltou.
(Da Redação Fato Regional, com informações da Agência Pará)