Um conjunto de ações vem sendo implementado em Belém para tornar os produtos da bioeconomia amazônica mais acessíveis ao público. O objetivo é aproximar consumidores, turistas e moradores urbanos de alimentos, cosméticos, biojoias e outros itens produzidos de forma sustentável por empreendedores locais.
Uma das novidades é a “Vending Machine da Bioeconomia”, uma máquina que disponibiliza produtos feitos com ingredientes típicos da floresta, como açaí, jambu, cumaru e puxuri.
A primeira unidade foi instalada no restaurante Amazônia na Cuia, no Porto Futuro, transformando o local em uma vitrine da produção sustentável da região. A iniciativa é promovida pela Associação dos Negócios de Sociobioeconomia da Amazônia (Assobio).
“Estamos mostrando um pouco mais da bioeconomia amazônica a quem visita o restaurante. Tudo vem da floresta e dos nossos produtores, e agora podemos fomentar ainda mais essa cadeia sustentável”, afirma Rafael Barros, CEO do Amazônia na Cuia.
Segundo Paulo Reis, presidente da Assobio, iniciativas como essa democratizam o acesso aos produtos da floresta em um momento de grande visibilidade internacional para a Amazônia.
“Com a COP30 se aproximando, o mundo observa a região. Aqui, o visitante pode conhecer a biodiversidade de forma prática, valorizando os produtores e incentivando o consumo consciente”, destaca.
Até a realização da COP30, prevista para novembro, outras cinco máquinas devem ser instaladas em pontos estratégicos de Belém. A ação reforça o protagonismo da Amazônia na agenda ambiental global e a importância de fortalecer a produção sustentável.

Outras iniciativas
Além das máquinas de venda, a Assobio vai lançar a “Vitrine Assobio”, espaço itinerante de exposição e comercialização de produtos de associados, incluindo gin de jambu, molhos de tucupi, granolas de tapioca, cosméticos naturais e biojoias. O objetivo é ampliar a presença da bioeconomia em eventos estratégicos e proporcionar experiências sensoriais ao público.
O projeto “Rota da Bioeconomia”, também promovido pela Assobio, levará visitantes a conhecer empreendimentos que transformam insumos da floresta em produtos de alto valor agregado, com 11 roteiros, dez na Região Metropolitana de Belém e um na sede da associação, no Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia.
A iniciativa conta com apoio do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), com recursos do programa Floresta em Pé, em parceria com os governos do Brasil e da Alemanha via Banco KfW e a Fundação Amazônia Sustentável (FAS).
A Associação reúne empreendimentos da bioeconomia amazônica, gerando empregos e renda sustentável na região.

(Da Redação do Fato Regional, com informações da Assessoria de Imprensa da Assobio).
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