Atualizada às 11h
O protesto dos garimpeiros na PA-279, no município de Ourilândia do Norte, sudeste paraense, que começou na segunda-feira, 28, hoje, sexta-feira, 1º de novembro, entra no seu 5º dia de paralisação e, não há previsão de encerramento por partes dos manifestantes.
Além disso, a determinação dos garimpeiros é de que, nenhum caminhão de combustível que abastece o município e região, nem mesmo os que são destinados à empresa Vale, tem autorização de passar livremente pela rodovia. “Estamos agora determinados a fazer, infelizmente, com que a população sinta o efeito da nossa manifestação, pois, somente dessa forma o Governo faça algo por nós e não fique somente na palavra. Queremos atitude, queremos ser ouvidos e ter nossa solicitação atendida. Só queremos ter nosso trabalho legalizado e nossas áreas legalizadas”, informa um dos líderes da manifestação. Ainda de acordo com os manifestantes, combustível só será liberado para casos de urgência e emergência.
Ainda de acordo com a organização, a via só será liberada e o protesto encerrado, se a reunião em Brasília for positiva para nossa categoria. Segundo o entrevistado, em no máximo dois dias, acredita-se que não haverá combustível nos municípios de São Félix do Xingu, Tucumã e Ourilândia.
A cada 12 horas, o grupo que ocupa a via na ponte do rio Cateté, sentido Água Azul do Norte, libera, por uma hora, o tráfego no local, sendo, 30 minutos para cada lado da estrada. Próximo horário de liberação será às 20h. Enquanto isso, um enorme congestionamento se forma no local.
Os manifestantes aguardam uma posição do Governo Federal sobre suas pautas de reivindicações, para que o protesto seja encerrado.
Além da PA-279, mais três rodovias paraense foram bloqueadas em protesto pelos garimpeiros do Pará, são elas: BR-158; PA-287 e BR-155.
De acordo com o tenente Costa Carvalho da Polícia Rodoviária Estadual, os agentes seguem acompanhando a manifestação garantindo a segurança no trânsito.
Da Redação Fato Regional
Foto: Wesley Costa