Mais de 95% dos municípios paraenses investiram menos de R$ 403,37 na saúde de cada habitante durante todo o ano de 2017. Segundo a análise do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre as contas da saúde. O CFM informou que esse foi o valor médio nacional aplicado pelos gestores municipais com recursos próprios em Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS), declaradas no Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), do Ministério da Saúde.
No Brasil, 2.800 prefeituras nesta lista, sendo 137 delas no Estado do Pará (95,14% dos 144 municípios do Estado), sendo 11 municípios do Estado aparecendo no ranking dos 20 com os menores gastos per capita em ações e serviços públicos em saúde em 2017 – todos abaixo de R$ 100, o custo individual.
No topo desse rol estão três municípios do Pará: Cametá, com valor por habitante de R$ 67,54; seguido por Bragança, com R$ 71,21; e Ananindeua, com R$ 76,83. Os outros paraenses que surgem nesse ranking são: Tailândia (R$ 84,43), Muaná (R$ 84,72), Curuçá (R$ 86,62), Jacundá (91,57), Acará (R$ 94,38), Viseu (R$ 94,59), Moju (R$ 94,65) e Augusto Corrêa (R$ 94,78).
BELÉM ENTRE QUATRO PIORES
Além disso, os municípios das regiões Sul e Sudeste foram os que apresentaram uma maior participação no financiamento do gasto público em saúde, consequência, principalmente, de sua maior capacidade de arrecadação.
Entre as capitais, as piores colocadas são Macapá (AP), com R$ 156,67; Rio Branco (AC), com R$ 214,36; além de Salvador (BA) e Belém (PA), onde os valores foram de R$ 243,40 e R$ 247,48 por pessoa, respectivamente.
Da Redação Fato Regional, com informações de OLIBERAL.COM