Cerca de quinze mil professores da rede municipal estão com salários atrasados em vinte cidades do Pará, segundo o Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em Educação Pública do Pará (Sintepp). Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (25), no Beira Rio Hotel, em Belém, o sindicato apontou que os atrasos chegam a três meses em algumas localidades e que há situações de corte de até 50% nos salários.
A lista inclui Alenquer, Aveiro, Curuá, Oeiras do Pará, Santa Maria das Barreiras, Pau D’arco, Sapucaia, Breves, Anajás, Portel, Acará, Bujaru, Concórdia do Pará, Tomé-Açu, Moju, São João de Pirabas, Mãe do Rio, São Caetano de Odivelas, Irituia e Terra Alta.
Em Irituia, nordeste paraense, os docentes realizaram um ato público, na última semana, durante um festival de carimbó. Segundo o professor André Silva, os atrasos efetivos duram dois meses com critério de ordem alfabética.
Em Breves, no Marajó, os servidores fora até à Secretaria Municipal de Educação, na quinta-feira (24), para cobrar os salários atrasados.
Já em Alenquer, oeste do Pará, os educadores não recebem desde outubro.
(OLIBERAL.COM)