sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Relator de orçamento e mãe de ministro apoiaram mais de R$ 867 milhões em emendas

As emendas de relator foram apelidadas de "orçamento secreto" pelos opositores ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) devido à suposta falta de transparência
Assessores técnicos do Congresso Nacional apontam que valor, pelo Orçamento Impositivo, deveria ser de R$ 7,9 bi e não R$ 6,7 bi (Foto: Arquivo Agência Brasil)

O relator-geral do Orçamento de 2021, senador Márcio Bittar (União Brasil-AC), e a mãe do atual ministro-chefe da Casa Civil, senadora Eliane Nogueira (PP-PI), apoiaram emendas de relator que somam mais de R$ 867 milhões, apontam documentos dos parlamentares enviados à Presidência do Congresso e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

As emendas de relator, conhecidas pelo código técnico RP9, foram apelidadas de “orçamento secreto” pelos opositores ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) devido à suposta falta de transparência sobre a origem da indicação dos recursos e os políticos beneficiados, além dos critérios para a destinação dos valores.

Só no Senado, 64 senadores enviaram ofícios ao STF. Desses, 16 disseram que não fizeram nenhuma indicação, 35 detalharam os valores que indicaram nessa rubrica e 13 só disseram ter indicado, mas não informaram o quanto. Desta maneira, foram ao menos R$ 3,65 bilhões de recursos públicos destinados pelo governo às emendas desses parlamentares.

Críticos a Bolsonaro suspeitam que as emendas de relator sejam usadas como moeda de troca entre o governo e o Centrão –grupo informal composto por partidos sem tanta ideologia e que costuma se alinhar ao grupo que estiver no poder– para o andamento de votações no Congresso.


O senador Márcio Bittar afirmou, em ofício enviado ao presidente do Congresso Nacional e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ter apoiado 11 emendas de relator, com valor total de R$ 468,2 milhões.

 

 

 

 

 

Com informações da CNN Brasil