sexta-feira, 3 de maio de 2024

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Remédios devem ficar mais caros a partir deste final de semana; entenda o reajuste

Uma análise indica que a alta deve ficar no valor aproximado de 10%, próxima à inflação registrada em 2021, de 10,06%.
Crédito: Reprodução/Freepik

No início deste final de semana, entra em vigor a usual autorização para reajuste dos remédios da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Embora o percentual autorizado para o reajuste deste ano ainda deva ser divulgado nos próximos dias, uma análise indica que a alta deve ficar no valor aproximado de 10%, próxima à inflação registrada em 2021, de 10,06%. O dia em que as mudanças entram em vigor é o dia 1 de abril, sexta-feira.

Entenda como é calculado o reajuste

Segundo a legislação, o reajuste anual dos preços de medicamentos é definido considerando a inflação, além de outros indicadores do setor, mas no início do ano o Comitê Técnico-Executivo da CMED decidiu definir em zero dois fatores que compõem a fórmula do reajuste dos preços dos medicamentos para este ano: o fator de produtividade (Fator X) e o fator de ajuste de preços relativos intrassetor (Fator Z).

O primeiro deles, intitulado Fator X, é estabelecido a partir da estimativa de ganhos futuros de produtividade das empresas que compõem a indústria farmacêutica no país. Segundo um comunicado da Anvisa, o Fator Z também terá valor igual a zero, segundo preveem as regras de uma resolução do comitê que estabelece os critérios de composição de fatores para o ajuste de preços de fármacos, mas além dos fatores X e Y, entram no cálculo o fator Z – referente ao ajuste de preços relativos entre setores – e a inflação.


Em 2021, o reajuste autorizado foi de até 10,08% para os medicamentos, em comparativo a uma inflação de 4,52% no ano anterior. O CMED, órgão vinculado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), é o órgão onde o Governo Federal controla o reajuste de preços de medicamentos periodicamente, determinando o aumento máximo que esses produtos podem atingir no mercado brasileiro.

 

 

 

 

Com informações do G1