quinta-feira, 28 de novembro de 2024

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

Reunião trata sobre abastecimento de álcool em gel e máscaras cirúrgicas no Pará

Encontro terá representantes do Procon, Dieese e Associação de Supermercados

Representantes da Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), da Associação Paraense de Supermercados (Aspas) e das principais redes de farmácia do Pará vão se reunir, na manhã desta terça-feira (17), a partir das 10h, para falar sobre o abastecimento de itens de higiene para o enfrentamento do novo coronavírus. O encontro será na sede do Procon, na travessa Lomas Valentinas, em Belém.

Segundo o supervisor técnico do Dieese, economista Roberto Sena, não foi possível fazer a pesquisa de preços do álcool em gel e da máscara nas últimas semanas porque os produtos estavam em falta em supermercados e farmácias de Belém e de outros municípios, como Santarém e Marabá. “Pesquisamos muitos produtos, mas esses estão em falta e não encontramos. Como os paraenses vão seguir as orientações do Ministério da Saúde se não tem abastecimento de produtos?”, questionou.

Sena disse que a decisão de realizar a reunião surgiu para entender por que os produtos estão em falta no território paraense e criar estratégias de abastecimento nas farmácias e supermercados locais. “Outra preocupação é que toda vez que aumenta a demanda e não há o produto disponível o preço sobe. Estamos preocupados porque quando o abastecimento for normalizado os valores podem ficar elevados. Queremos que o consumidor fique ciente da situação”, disse o economista.


A psicóloga Maria Clara Gomes, de 24 anos, está entre os consumidores que não encontraram o álcool em gel nas farmácias de Belém. “Fui até um estabelecimento e o item estava em falta. Visitei mais três locais e nada. A única coisa que posso fazer é lavar as mãos apenas com sabonete, mas faço isso toda hora por medo”.

 

 

Fonte: O Liberal