Semmas de São Félix do Xingu apura denúncia de mortandade de peixes, mas descarta ocorrência dentro do município

Secretária Marcely Duarte afirma que caso aconteceu fora do limite municipal; equipe realizou coleta de água mesmo sem competência territorial.
Segundo a secretária Marcely Duarte, embora a denúncia tenha mobilizado o órgão, o local do incidente não está dentro da área territorial do município. Foto: Reprodução.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas) de São Félix do Xingu enviou uma equipe técnica para verificar uma denúncia que circulou nas redes sociais sobre a morte de grande quantidade de peixes na região. Segundo a secretária Marcely Duarte, embora a denúncia tenha mobilizado o órgão, o local do incidente não está dentro da área territorial do município.

“Estivemos no local indicado para apurar a denúncia, porém constatamos que o ocorrido está fora da nossa divisa municipal. Não temos competência legal para atuar fora do nosso limite, mas, ainda assim, fizemos coleta de água e estamos procedendo dentro da nossa atribuição”, afirmou a secretária.

Marcely destacou que a Semma está ampliando a análise e realizando coletas em alguns afluentes dentro de São Félix do Xingu para garantir um diagnóstico preciso. “Precisamos de mais elementos. Estamos apurando e coletando água em vários pontos para que possamos fornecer uma informação correta à população. A causa não está dentro do município”, reforçou.

Segundo o relato do pescador, diversos tipos de espécies aparecem agonizando ou já sem vida no rio. Foto: Reprodução.

O caso

A denúncia ganhou repercussão após um pescador gravar um vídeo no rio Carapanãzinho, no sul do Pará. Nas imagens, ele mostra uma grande quantidade de peixes mortos ocupando a superfície do rio e relata a possível presença de substância contaminante na água.

Segundo o pescador, diversas espécies apareceram agonizando ou já sem vida, incluindo arraias, conhecidas por sua alta resistência, o que reforçaria a gravidade da situação. Ele pediu que órgãos ambientais comparecessem ao local para investigar a origem do problema.

A Semma informou que segue monitorando os corpos d’água do município para garantir segurança ambiental e transparência à população.

 


(Da Redação do Fato Regional)

 

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