quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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Senador Zequinha Marinho questiona operações na Apyterewa e Ituna-Itatá e pede apoio ao ministro da Justiça, Flávio Dino

A reunião ocorreu nesta terça-feira (3), em Brasília. O senador deve se juntar ao prefeito João Cleber e o deputado Torrinho Torres na busca por soluções para a área em São Félix do Xingu junto à Casa Civil do Governo Federal
O senador Zequinha Marinho e o ministro Flávio Dino se reuniram para discutir as operações em curso na Apyterewa e na Ituna-Itatá (Foto: Assessoria de Comunicação / Zequinha Marinho)

As operações que estão ocorrendo nas áreas da Apyterewa (São Félix do Xingu) e Ituna-Itatá (entre Altamira e Senador José Porfírio) foram tema de uma reunião entre o senador Zequinha Marinho (PL-PA) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Esse é mais um esforço da bancada paraense para encontrar uma solução para os processos de desintrusão em curso.

Na Apyterewa, em São Félix do Xingu, quase 2 mil famílias não-indígenas deverão deixar as vilas formadas na área. Há pessoas relatando não ter para onde ir e nem recursos para deslocar animais. O clima é de tensão e apreensão desde esta segunda-feira (2), quando a operação foi de fato iniciada. O prazo para a saída dos moradores encerra nesta quarta-feira (4).

Para Zequinha Marinho, a reunião foi positiva e pode ter ajudado a apresentar o cenário de angústia das famílias da área ao ministro, que se comprometeu a fazer um levantamento de informações das áreas. Por enquanto, a operação continua, mas o senador acredita numa janela de sensibilização do Governo Federal.

Além do senador, o prefeito de São Félix do Xingu, João Cleber (MDB), e o deputado estadual Torrinho Torres (Podemos) correm contra o tempo para encontrar uma forma de encontrar soluções, como prazos maiores, apoio logístico, indenizações ou mesmo um replanejamento completo da operação.

Ainda na tarde desta terça-feira está prevista uma nova reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, para entender por que um acordo que havia sido firmado, de um recadastramento e uma ação social, antes da desintrusão na Apyterewa, não foi cumprido. A promessa foi feita numa reunião, na semana passada, com a presença do governador Helder Barbalho (MDB).

(Da Redação do Fato Regional)


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