sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Sespa emite parecer sobre uso de coronavac em crianças de 3 a 5 anos

Crédito: Reprodução/Agência Brasil

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou a Nota Técnica Covid-19 Nº 04/2022, com todas as orientações necessárias aos 144 municípios paraenses para que iniciem a aplicação da vacina CoronaVac em crianças de 3 a 5 anos de idade.

A vacina CoronaVac é fabricada pelo Instituto Butantan e pela farmacêutica chinesa Sinovac a partir do vírus SARS-CoV-2 inativado, e já vem sendo usada no Brasil em pessoas a partir dos 5 anos de idade.

Elaborada pela Coordenação Estadual de Imunizações/Departamento de Epidemiologia/Diretoria de Vigilância em Saúde, a Nota Técnica traz orientações e recomendações sobre a aplicação da vacina e informações técnicas sobre acondicionamento e manuseio do imunizante  para garantir a potência, a eficácia e efetividade da vacinação nas crianças.

De acordo com Nota Técnica, a vacina é a mesma usada em adultos, sem adaptação de versão pediátrica (0,5 ml, intramuscular); a imunização ocorre com a aplicação de duas doses, com intervalo de duas a quatro semanas; não pode ser aplicada em imunossuprimidos, que são pessoas com baixa imunidade, e a aplicação está liberada para o público com comorbidades (doenças ou condições prévias que agravam a Covid-19).

Segundo a diretora de Epidemiologia, Daniele Nunes, é muito importante que as famílias levem suas crianças para serem vacinadas, e que os profissionais de saúde estejam preparados para acolher esse público. “A vacina é a principal arma contra o novo coronavírus, pois reduz os casos graves e óbitos pela doença”, enfatizou.


Serviços de saúde – As recomendações direcionadas às secretarias Municipais de Saúde incluem: a vacinação de crianças deve ser realizada em ambiente específico, separado da vacinação de adultos, acolhedor e seguro para essa população; que a vacina contra a Covid-19 está liberada para coadministração com as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 5 a 11 anos; que as crianças sejam acolhidas e observadas por, pelo menos, 20 minutos após a aplicação; que os profissionais de saúde, antes de aplicarem a vacina, mostrem ao responsável que acompanha a criança que se trata da vacina contra a Covid-19, CoronaVac, e que as secretarias Municipais de Saúde reservem a segunda dose (D2) para a complementação do esquema vacinal.

Segundo Daniele Nunes, também é fundamental que cada município elabore seu Plano de Vacinação para esta faixa etária, conforme suas especificidades geográficas, e que mantenha, garanta e conclua os esquemas vacinais dos grupos etários anteriores a esse para assegurar a proteção de todos.