Sespa registra mais de 300 casos de dengue confirmados no Pará em 2025; 1 pessoa morreu

Rio Maria, Marabá, Santana do Araguaia e Redenção são os municípios das regiões Sul e Sudeste do Pará mais concentram casos, como mostra levantamento consolidado de 1 a 26 de janeiro de 2025. O número de casos deste ano é menor em comparação ao mesmo período do ano passado, mas a Sespa alerta para a prevenção e combate ao mosquito vetor.
O mosquito Aedes aegypti - que transmite dengue, zika e chikungunya - requer um ação integrada entre o poder público e a população para que seja combatido (Foto: Agência Pará / Divulgação)

Entre os dias 1 e 26 de janeiro, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) registrou 308 casos de dengue e um óbito devido à doença. E ainda há 2 casos de chikungunya. Os dados representam um menor índice se comparados ao mesmo período de 2024, quando houve 832 casos confirmados. Municípios das regiões Sul e Sudeste estão no topo da lista de registros: Rio Maria, Marabá, Santana do Araguaia e Redenção, por exemplo.

O levantamento de registros de dengue, zika e chikungunya foi solicitado pelo Fato Regional. Pelos dados da Sespa, o ano de 2024 fechou com um total de 17.578 casos de dengue. Muito mais do que o registrado em 2023, quando foram confirmados 4.673. Os municípios com maior número de casos confirmados em 2025, de 1 a 26 de janeiro de 2025 são:

  • Rio Maria (55)
  • Belém (34)
  • Marabá (25)
  • Vitória do Xingu (20)
  • Santana do Araguaia (10)
  • Redenção (9)
  • Novo Progresso (7)
  • Itaituba (4)
  • Tucumã (2)

“Até o final de 2024, o estado registrou 369 casos confirmados de chikungunya, contra 200 casos em 2023. Em 2025, foram confirmados 2 casos até o momento, nos municípios de Belém e Tucumã. No mesmo período de 2024, seis casos foram registrados. Em relação à zika, 30 casos foram confirmados em 2024, enquanto em 2023 foram 14 casos. Os dados referentes a 2025 ainda não estão disponíveis, pois a análise dessa doença é realizada mensalmente”, diz a Sespa, na nota que acompanhou o levantamento.

A coordenadora de arboviroses da Sespa, Aline Carneiro, destaca a necessidade de intensificar os cuidados durante o inverno amazônico, período que favorece o aumento de casos de arboviroses. É fundamental que a população colabore com o poder público no combate e prevenção ao mosquito Aedes aegypti, vetor das 3 doenças. É preciso fazer inspeções semanais em casa, para eliminar possíveis criadouros do transmissor.

Veja como ajudar no combate ao mosquito:

  • Manter caixas d’água, tonéis e barris bem fechados;
  • Colocar o lixo em sacos plásticos e manter as lixeiras tampadas;
  • Evitar o acúmulo de água sobre lajes;
  • Guardar garrafas com a boca virada para baixo;
  • Armazenar pneus em locais cobertos;
  • Proteger ralos com telas finas;
  • Vedar fossas;
  • Colocar areia nos pratinhos de vasos de plantas até a borda e lavá-los semanalmente;
  • Eliminar qualquer objeto que possa acumular água, como tampas de garrafas ou cascas de ovo.

Por fim, a Sespa informa que o Governo do Pará permanece com a sala de situação ativa, oferecendo suporte técnico às Prefeituras Municipais para a atualização e execução dos planos de contingência. Também é importante que os municípios façam monitoramento de casos e notifiquem corretamente o órgão estadual de Saúde.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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