Setor mineral reforça compromisso com o meio ambiente e desenvolvimento do Pará

Simineral ressalta que apoia discussões que promovem uma mineração cada vez mais consciente e comprometida com o desenvolvimento responsável.
Com o Pará ocupando posição de destaque na produção mineral brasileira, o compromisso com práticas sustentáveis se torna essencial. (Foto: Divulgação)

Nesta semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, com data em 5 de junho, o Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral) reitera a importância da mineração responsável como pilar do desenvolvimento da região.

O sindicato destaca iniciativas do setor que buscam reduzir os impactos ambientais, promover o uso eficiente dos recursos naturais e impulsionar o crescimento socioeconômico do estado.

Com o Pará ocupando posição de destaque na produção mineral brasileira, o compromisso com práticas sustentáveis se torna essencial. Empresas associadas ao Simineral vêm investindo em tecnologias limpas, recomposição florestal, gestão hídrica eficiente, energias renováveis e programas de educação ambiental nas comunidades onde atuam.

Em 2023, o Pará produziu aproximadamente 302,9 milhões de toneladas de minérios, representando 17,7% da produção nacional, segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). A produção mineral gerou valor recorde de R$ 145 bilhões, equivalente a 42,3% do valor total da produção mineral brasileira.

O Pará alcançou o maior valor de exportação mineral, atingindo US$ 15,7 bilhões, correspondendo a 43,5% do valor total exportado de minérios no Brasil.

Sustentabilidade e iniciativas ambientais

A Hydro, uma das maiores produtoras de alumínio do Brasil, adota um modelo de operação focado em sustentabilidade. A empresa investe na Central de Reuso de Água, para reduzir o consumo hídrico e implementa sistemas de gestão integrada de rejeitos, evitando o uso de barragens convencionais.

A Hydro também promove o desenvolvimento comunitário por meio do Programa Sustentar, que fortalece a agricultura familiar e estimula atividades econômicas sustentáveis nas comunidades do entorno.

Empresas como a Albras, localizada em Barcarena, adjacente ao rio Tocantins, investindo em energia solar. A Albras, em parceria com outras empresas, desenvolve a Usina Solar Boa Sorte, com capacidade prevista para gerar 438 MW de energia, visando suprir parte significativa de seu consumo energético com fontes renováveis.

A indústria da mineração no Brasil pretende elevar em 62,7% os investimentos em projetos socioambientais até 2028, totalizando US$ 10,7 bilhões, representando a segunda maior parcela dos investimentos setoriais previstos.

A Mineração Rio do Norte (MRN), por exemplo, sediada em Oriximiná, oeste do Pará, e associada ao Simineral, desenvolve programas voltados para o desenvolvimento responsável das comunidades locais, incluindo iniciativas em educação, saúde e geração de renda.

“Estamos consolidando um modelo de mineração que integra a preservação ambiental com o desenvolvimento das regiões onde atua. A sustentabilidade na mineração é um compromisso indispensável. Investir em inovação, responsabilidade socioambiental e um diálogo transparente com a sociedade é essencial para assegurar que os benefícios dessa atividade alcancem a todos”, afirma Anderson Baranov, presidente do Simineral.

A Vale também lidera importantes iniciativas no Pará, especialmente com o Projeto S11D, em Canaã dos Carajás, considerado o maior e mais responsável empreendimento de mineração de ferro do mundo.

Entre as soluções adotadas destacam-se o sistema de transporte por correias transportadoras — que reduz significativamente as emissões de CO₂ — e o processamento a seco, tecnologia que elimina a necessidade de água e barragens de rejeitos. Além disso, a empresa mantém extensas áreas de preservação, totalizando cerca de 800 mil hectares de floresta amazônica protegida.

“Essas ações vêm acontecendo, como o equilíbrio entre produtividade e a conservação da biodiversidade em áreas sensíveis, como a Amazônia; o gerenciamento seguro de rejeitos e a gestão segura das estruturas de contenção; além da obtenção e manutenção da licença para operar, bem como o atendimento às exigências regulatórias e expectativas sociais em torno da transparência e dos critérios ESG (Ambiental, Social e Governança)”.

Baranov completa que esses avanços “refletem nosso compromisso com uma mineração responsável. Mais de 60% das grandes mineradoras já implementaram programas formais de desenvolvimento comunitário e responsabilidade social”.

O Simineral reafirma seu papel como um elo fundamental entre as indústrias minerais, a sociedade e as autoridades, promovendo o diálogo e incentivando práticas que assegurem uma mineração cada vez mais responsável e integrada ao desenvolvimento socioeconômico.


(Da Redação do Fato Regional, com informações da Assessora de Imprensa do Simineral)

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