Presente todos os dias na mesa dos paraenses, de uma forma ou de outra, a mandioca é um produto que tem se destacado no cenário internacional pelas suas diversas formas de uso, e é usada nacionalmente na produção da farinha, cerveja, melaço e ajuda inclusive, a extrair o ouro.
Com diversos nomes por onde passa, o aipim, macaxeira ou mandioca, é muito consumida no Estado do Pará, onde é transformada nas tradicionais farinhas d’água que são fermentadas em água, em um processo criado há gerações pelos indígenas da região.
No nordeste a farinha também é utilizada, mas nessa região não é usado o processo de fermentação na água, o que dá o nome de farinha “seca” ao produto.
Da árvore da macaxeira tudo é aproveitado, e nos seus diversos sabores, a gastronomia paraense ganha fama universal, com o produto que tem utilidade para produção de pão-de-queijo, tapioca, biscoitos e aglutinante para embutidos ao ser usado para engrossar iogurtes e deixar papéis mais brancos.
Suas folhas são usadas para fabricar ração animal e no preparo da tradicional maniçoba. Já seu caule é usado para o replantio da mesma espécie; as raízes dão origem a farinhas, tucupi, melaço, amido usado na fabricação de pão de queijo, tapioca, cerveja, lácteos e embutidos, e ainda serve para se obter o ácido cianítrico, que ajuda a extrair o ouro.

O produto é tão importante para a população quanto para a economia do país, e movimenta cerca de R$ 9 bi por ano.
Fonte: G1