sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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‘Sob Pressão’ estreia terceira temporada com corrente de doação de sangue

Primeiro episódio se passa durante a crise de abastecimento causada pela greve dos caminhoneiros.

Estreia nesta quinta-feira, 2, a nova temporada de “Sob Pressão” com uma iniciativa inédita para uma série de TV|: uma campanha que vai unir 89 cidades, de 19 estados: a doação de sangue. Durante todo o dia, hemocentros de diversos lugares do país estarão preparados para realizar a coleta, inclusive em Belém. Ao todo, serão 99 pontos de coleta espalhados em todo o Brasil e em Belém as doações podem ser realizadas até às 18h, na Fundação Hemopa (Tv. Padre Eutíquio, 2109).

O elenco de “Sob Pressão” também vai entrar nesta corrente. A boa ação já é rotina na vida de Marjorie Estiano, que vive a personagem Carolina na série. “Doar sangue é um gesto muito simples, porém muito valioso. Se cada um que puder doar, ceder alguns minutos do seu tempo e do seu amor, juntos conseguiremos salvar muitas vidas”, diz.

Companheiro de elenco da atriz desde a primeira temporada, Julio Andrade destaca a importância do gesto. “Toda e qualquer questão humanitária nos aproxima uns dos outros. Dar vida ao Dr. Evandro me fez pensar ainda mais na importância da solidariedade. Uma ação simples como a doação de sangue, por exemplo, pode ajudar a salvar vidas”, ressalta o ator.

A série

Com as duas primeiras temporadas disponíveis no Globoplay, a terceira temporada da série Sob Pressão estreia hoje na TV aberta. Embora seja uma das séries de maior audiência na grade da Globo, Sob Pressão inicia a nova temporada já em ritmo de despedida. Será a última. Ninguém sabe explicar o porquê. “É uma decisão da emissora”, explica o diretor-geral Andrucha Waddington.

E Júlio Andrade aposta: “A gente prefere acreditar que, no futuro, a atração voltará. É muito forte, e tem um impacto muito grande sobre o público. Já ouvi de muito jovem que quis fazer medicina por causa do dr. Evandro, da dra. Carolina”.

O primeiro episódio começa com a greve dos caminheiros do ano passado. Falta combustível, as ambulâncias estão paradas. Só uma ou outra funciona, e é numa ambulância assim, com o combustível acabando, que dra. Carol conduz um paciente – um jovem com um espeto que lhe trespassa o peito -, atrás de vagas num hospital.

O atendimento é do Sistema Único de Saúde, mas, em desespero, ela adentra um hospital chiquérrimo em busca de socorro. A segurança é acionada, mas, penalizado, o plantonista resolve ajudá-la. Você precisa ver como. Seria cômico, se não fosse trágico. Do macro ao micro. Num episódio, a história vai do estado do Brasil à radiografia do sistema de saúde visto pelo ângulo de quem não tem recursos.

No livro que inspirou a série – Sob Pressão -, o dr. Márcio Maranhão, em depoimento à jornalista e coautora Karla Monteiro, narra a rotina de guerra de um médico brasileiro no Sistema Único. Dr. Maranhão não se vexa de revelar a cruel piada dos próprios médicos nos corredores de hospitais mal equipados e lotados – SUS é a sigla para ‘seu último suspiro’.


“O que a gente mais percebe nas ruas, nas pessoas que aproximam para falar e comentar a série, é uma coisa de identificação. Todo mundo viveu uma situação parecida, ou conhece quem viveu, então fica muito próximo das pessoas, muito real para elas”, diz Marjorie. E Júlio – “Eu acho que as pessoas estão conseguindo ver o lado dos médicos. Eles são vilanizados, como se a falência do sistema de saúde fosse culpa dos médicos. Mas eles estão ali muitas vezes desesperados por não poder ajudar”.

 

 

Fonte: OLIBERAL.COM