Sociobioeconomia indígena ganha destaque na COP30 em Belém

Assobio leva saberes tradicionais e iniciativas de preservação da floresta para a conferência.
A sociobioeconomia valoriza a relação entre comunidades indígenas e natureza, reconhecendo saberes ancestrais e fortalecendo a economia local de forma sustentável. (Foto: Divulgação)

A Assobio (Associação de Sociobioeconomia da Amazônia) participará da COP30, em novembro, em Belém, discutindo conservação da floresta e uso sustentável dos recursos naturais.

A associação destaca a importância do conhecimento indígena na preservação ambiental, já que povos originários protegem cerca de um terço das florestas brasileiras, segundo estudo do Instituto Socioambiental (ISA).

“A sociobioeconomia amazônica mostra que é possível conciliar desenvolvimento, floresta e comunidades locais, valorizando o conhecimento ancestral”, afirma Paulo Reis, presidente da entidade.

“A economia indígena é viver na floresta, fortalecendo cultura e conhecimento, e compartilhando com a floresta”, ressalta o doutor em sociologia e antropologia Chicoepab Suruí. (Foto: Divulgação)

A sociobioeconomia valoriza a relação entre comunidades indígenas e natureza, reconhecendo saberes ancestrais e fortalecendo a economia local de forma sustentável.

Entre as iniciativas promovidas pela Associação estão parcerias com empresas como a Urucuna, que desenvolve produtos e serviços em conjunto com comunidades de Pará, Rondônia e Amazonas.

O artesanato também desempenha papel central na preservação cultural e ambiental. Carina Cinta Larga, artesã da reserva Roosevelt (RO), explica que parcerias com a Urucuna ajudam a manter a produção local, apoiar o reflorestamento e fortalecer a cultura da comunidade.

O doutor em sociologia e antropologia Chicoepab Suruí ressalta que “a economia indígena é viver na floresta, fortalecendo cultura e conhecimento, e compartilhando com a floresta.”

As sementes dão vida ao artesanato, que também desempenha papel central na preservação cultural e ambiental. (Foto: Divulgação)

Entre as ações da entidade até a COP30 estão a Vending Machine da Bioeconomia, com produtos como chocolates, castanhas e cosméticos, e a Vitrine Assobio, espaço itinerante que expõe molhos de tucupi, gin de jambu, biojoias e outros produtos locais.

Essas iniciativas reforçam o compromisso da associação com a valorização da biodiversidade amazônica, o desenvolvimento sustentável e o protagonismo das comunidades indígenas.


(Da Redação do Fato Regional, com informações da Assessoria de Imprensa da Assobio)

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