Nesta sexta-feira (6), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria e manteve Alexandre de Moraes no inquérito da tentativa de golpe. A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi quem moveu um recurso contra o ministro, com a tese de que ele não poderia ser o relator do caso, pois seria “parte” ou alguém “diretamente interessado”. As investigações da Polícia Federal mostraram que uma das etapas do plano golpista era matar Moraes, Lula e Alckmin.
O recurso tinha como relator o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso. O julgamento no plenário virtual começou nesta sexta e segue até 13 de dezembro. Já nas primeiras horas de votação, no plenário virtual, os ministros Edson Fachin, Flávio Dino, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin e Dias Toffoli seguiram o voto de Barroso e rejeitaram o recurso de Bolsonaro.
Em novembro, Bolsonaro e mais 36 pessoas ligadas a ele foram indiciados pela Polícia Federal pela tentativa de golpe. Pelas investigações, Bolsonaro teria envolvimento no plano que visava mantê-lo no poder após o resultado das Eleições 2022. O inquérito de mais de 880 páginas foi enviado à Procuradoria-Geral da República e o PGR Paulo Gonet é quem vai decidir se oferece ou não denúncia contra o ex-presidente e demais investigados.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)
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