A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigasse a denúncia de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) produziu relatórios para o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos). Esse tipo de relatório é ilegal. As informações seriam para orientar a defesa do filho 01 do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no caso das “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Um esquema criminoso, operado pelo ex-assessor e ex-PM Fabrício Queiroz.
Cármem Lúcia, no texto do despacho, ressalta que esses fatos “…podem configurar atos penal e administrativamente relevantes (prevaricação, advocacia administrativa, violação de sigilo funcional, crime de responsabilidade e improbidade administrativa)”.
Nos relatórios, a Abin descreve como funciona a suposta organização criminosa na Receita Federal (RFB). E ainda, dá com orientações específicas para a defesa de Flávio Bolsonaro. É o tipo de informação privilegiada que poderia colocar toda a investigação em risco.
Esses documentos foram acessados pela revista Época. O jornalista e colunista Guilherme Amado confirmou a autenticidade dos documentos com com a defesa de Flávio Bolsonaro.
(Da Redação Fato Regional, com informações da Época)