O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, neste sábado (12), que recebeu o Plano Nacional de Imunização (PNI), que inclui as metas e estratégias para a vacinação contra a covid-19, do Governo Federal. A entrega do plano foi ainda nesta sexta-feira (11).
“A interrupção da circulação da covid-19 no território nacional depende de uma vacina altamente eficaz sendo administrada em parcela expressiva da população (>70%). Em um momento inicial, onde não existe ampla disponibilidade da vacina no mercado mundial, o objetivo principal da vacinação é contribuir para a redução de morbidade e mortalidade pela covid-19, de forma que existe a necessidade de se estabelecer grupos prioritários”, afirma o plano divulgado hoje (12) por determinação do ministro Ricardo Lewandowski.
Entre os dias 16 e 18, os ministros do STF devem julgar as ações sobre imunização compulsória de brasileiros. Isso será necessário devido à força que movimentos negacionistas e anti-vacina têm ganhado por razões inexplicáveis.
Pesquisa Datafolha, publicada neste sábado, aponta que 22% da população brasileira não quer se vacinar contra a covid-19, enquanto 5% não sabe. Na última pesquisa, feita em agosto deste ano, o índice de pessoas que queria se imunizar era de 89% e apenas 9% declaradamente não queriam.
Possivelmente, as campanhas de desinformação e alta circulação de fake news absurdas, como as vacinas causarem mutações e até mudanças de sexo — isso nem é cientificamente viável — podem ter tido um efeito preocupante em todo o Brasil.
(Da Redação Fato Regional)
