sexta-feira, 10 de maio de 2024

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STJ exige informações sobre recursos públicos e fornecimento de oxigênio para o combate à covid-19 no Amazonas

Gestores do Amazonas têm 48 horas para fornecer todos os dados e informações solicitados
Devido à crise, todo o país se mobilizou para enviar oxigênio ao Amazonas. (Foto: FAB / Fotos Públicas)

​​​​O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Jorge Mussi, no exercício da presidência, determinou, nesta terça-feira (19), que gestores estaduais e municipais do Amazonas informem, no prazo de 48 horas, sobre o recebimento e uso de recursos federais para o combate à pandemia de covid-19. E ainda, deem explicações detalhadas sobre quando tiveram conhecimento do risco de desabastecimento de oxigênio nas unidades de saúde. A decisão atende a um pedido do Ministério Público Federal (MPF)

Na decisão, o ministro determinou que os gestores públicos citados forneçam uma série de informações requisitadas pelo MPF, tais como o valor total de recursos federais recebidos; as ações adotadas no combate à pandemia; o número de leitos clínicos e de UTI à disposição; o número de profissionais envolvidos nas ações de combate à pandemia, entre outras informações técnicas sobre as ações de saúde pública desenvolvidas pelo SUS.

Além disso, o pedido feito pelo MPF e deferido pelo ministro Jorge Mussi inclui o envio de informações detalhadas sobre o fornecimento de oxigênio para o estado, bem como dados sobre as empresas fornecedoras e cópias dos procedimentos de contratação.

Os gestores públicos também deverão informar os critérios técnicos utilizados para a aferição da necessidade de oxigênio para as unidades de saúde do estado, além da periodicidade das entregas e quais os setores responsáveis pela demanda.

Na análise do ministro Jorge Mussi, embora o inquérito tenha sido instaurado originalmente para apurar eventuais irregularidades na instalação de um hospital de campanha em Manaus, os elementos de convicção trazidos pelo MPF demonstram a possibilidade “de que tenha havido ilegalidades diversas no emprego de recursos federais destinados ao enfrentamento da pandemia” no Amazonas, justificando a conexão com o pedido no inquérito já em andamento.


Como consta no pedido do MPF, a situação no estado do Amazonas se tornou caótica, que levantou dúvidas e questionamentos sobre a condução das ações de enfrentamento à pandemia no Amazonas e a atuação dos gestores estaduais e municipais.

(Fonte: STJ, com edição da Redação Fato Regional)