terça-feira, 7 de maio de 2024

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Subestação de energia de Santana do Araguaia é inaugurada

A usina a diesel será desativada e vai deixar de lançar 52 mil toneladas de CO2, todos os anos, no meio ambiente
(Foto: Paulo Favacho / Agência Pará)

Santana do Araguaia, no sul do Pará, agora tem uma subestação de energia. A inauguração foi nesta segunda-feira (30), com a presença do governador Helder Barbalho. A estrutura é da Equatorial Pará, que está conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) de energia elétrica. Mais de 40 mil pessoas serão beneficiadas com eletricidade limpa e confiável, que poderá atrair investimentos e empreendimentos ao município. A antiga usina a diesel será desativada.

“Esse é um importante benefício para população, que vai interferir diretamente no crescimento e desenvolvimento do município e região. Pedimos para Equatorial que continue investindo em nosso Estado, pois vimos o que aconteceu com nossos irmãos amapaenses que ficaram sem energia elétrica e não queremos que isso aconteça aqui. Com esta obra, Santana do Araguaia passa a rodar interligado ao sistema energético de todo Brasil e não mais fica isolado”, afirmou o governador Helder Barbalho.

Aa Equatorial Energia Pará informa que o principal benefício da estrutura é o aumento da capacidade do fornecimento de energia e segurança no sistema elétrico local. O novo equipamento conta com a implantação de dois transformadores de energia, um com 30MVA e outro com 15MVA de potência. Juntos, abrangem uma potência sete vezes maior do que a antiga subestação, garantindo o abastecimento de energia para até sete vezes mais a quantidade atual de moradores das áreas urbana e rural de Santana do Araguaia, incluindo também as áreas de comércio e indústria.

O investimento total da empresa é de cerca de R$ 24,3 milhões. Além da obra da nova subestação de energia, também foi implantada uma linha de transmissão e a modernização na rede de distribuição do município.

“Quando nós construímos uma subestação como essa, permitimos que a região dê um salto em qualidade de vida e no seu potencial de investimentos, que só podem ser possíveis quando se tem um sistema elétrico confiável e em constante processo de melhoria”, declarou o presidente da Equatorial Energia Pará, Marcos Almeida.

 

Com a desativação da usina a diesel, mais de 52 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) deixarão de ser emitidos todos os anos, eliminando parte da poluição e a reduzindo a pressão sobre o meio ambiente brasileiro e do planeta.

(Foto: Paulo Favacho / Agência Pará)

 

No setor elétrico brasileiro, há as geradoras e as transmissoras, que é por onde a energia (vinda de diversos cantos do Brasil) passa antes de chegar às distribuidoras. A eletricidade percorre um sistema de transmissão que começa nas grandes usinas até chegar às subestações. No caso do Pará, a distribuidora é a Equatorial Energia e as subestações da empresa são responsáveis pelo início da distribuição. Elas funcionam como pontos de entrega para os consumidores. Quando essa energia chega às subestações, os transformadores fazem o aumento ou diminuição de tensão, para adequá-la ao consumo dos clientes.

O Sistema Interligado Nacional (SIN) é um sistema de geração e transmissão de energia elétrica, com tamanho e características que permitem considerá-lo único no mundo. Ele engloba as cinco regiões do Brasil e tem forte predomínio de usinas hidrelétricas, trazendo várias vantagens para a distribuição de energia.


Entre eles está o aproveitamento da sazonalidade das chuvas, pois como o período chuvoso se difere nas regiões do país e o sistema de geração é hídrico, é necessário ter um sistema interligado para garantir o equilíbrio de produção e transmissão. Outra vantagem é a confiabilidade no sistema, que diminui as interrupções de energia. Ou seja, nos casos de falha em uma linha de transmissão, o sistema interligado consegue redirecionar a energia para esses pontos ausentes, diminuindo os impactos.

(Da Redação Fato Regional, com informações da Agência Pará)