Suspeito de matar oito pessoas da mesma família cavou túnel para fugir de presídio

Foto: Reprodução

Preso por suspeita de envolvimento no desaparecimento de oito pessoas da mesma família do Distrito Federal, Gideon Batista de Menezes, 55 anos, acumula vários antecedentes criminais e até uma fuga do Complexo Penitenciário da Papuda, registrado em 1998. O homem foi detido por policiais civis da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Além dele, os investigadores também prenderam Horácio Carlos Ferreira Barbosa, 49 anos. Os dois trabalhavam para Marcos Lopes, sogro da cabeleireira Elizamar da Silva, 47, ambos desaparecidos.

O que intrigou a polícia foi o fato de as mãos e braços dele estarem queimados. Segundo informações, o homem teria dito para a polícia, que teria tentado atear fogo em cachorros em uma chácara e, por isso, teria se queimado. No entanto, a versão não convenceu a polícia.


O suspeito acumula passagens pela polícia desde 1996, quando foi preso pela primeira vez por roubo qualificado e, depois, por roubo de veículo. Detido no Centro de Internamento e Reeducação (CIR) da Papuda, Gideon e mais três custodiados tentaram fugir da unidade prisional, em 16 de fevereiro de 1998, depois de furarem um túnel que passava de uma cela para outra.

Em abril de 2007, Gideon ganhou o benefício do saidão de Páscoa. No entanto, descumpriu a medida após ser flagrado na rua fora do horário estipulado e na companhia de um interno armado. Mas as ocorrências não pararam por aí. Em 2010, preso no CIR, Gideon foi punido por portar um celular dentro da cela.

Com informações do Correio Braziliense

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