O presidente Michel Temer afirmou que deixará o governo com a consciência “absolutamente tranquila” por ter produzido “muito” pelo Brasil. A declaração foi dada durante uma cerimônia em Foz do Iguaçu (PR) com o presidente do Paraguai, Mario Abdo.
Em uma outra ocasião, o presidente já teria dito que leva uma “mágoa” do governo por ter sofrido “ataques da natureza moral”.
Nos 2 anos e 7 meses à frente do governo, Temer foi denunciado três vezes pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal por crimes como organização criminosa, corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução de Justiça.
A denúncia mais recente foi apresentada nesta semana pela procuradora-geral, Raquel Dodge, por suspeitas de irregularidades na edição do chamado decreto dos portos.
Temer sempre negou ter cometido irregularidades no governo, afirmando não ter preocupações com processos na Justiça. Para o presidente, “tentaram desgraçar” a vida dele desde que assumiu o Planalto.
Chegada à Presidência
Ex-deputado federal, Temer chegou à Presidência em maio de 2016, após a então presidente Dilma Rousseff ser afastada em razão do processo de impeachment.
Vice-presidente à época, Temer foi chamado de “golpista” por aliados de Dilma por ter se alinhado à oposição e por ter implementado propostas diferentes das prometidas pela petista na campanha de 2014.
Da Redação Fato Regional, com informações do G1