quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Toneladas de entorpecentes, avaliadas em R$ 60 milhões, são incineradas no Pará

Sete fornos foram utilizados para queimar a quantidade de entorpecente

A Polícia Civil (PC) incinerou 2.300 quilos de cocaína, nesta quinta-feira (20). A droga foi apreendida durante a operação “Narcos II”, efetuada pela PC nos últimos dias em um sítio na ilha de Mosqueiro. A incineração ocorreu na Cerâmica Feijoal, no município de Santa Izabel do Pará, Região Metropolitana de Belém. O delegado-geral Alberto Teixeira participou do ato.

“Hoje é um dia histórico para nossa Polícia Civil do Pará. Esta é a maior apreensão de substância entorpecente na história e estamos queimando cerca de R$ 60 milhões e salvando muitas vidas, fazendo com que inúmeras famílias não sejam destruídas. Seja aqui no Pará, no Brasil ou até mesmo no mundo”, enfatizou o delegado.

Sete fornos foram utilizados para queimar a quantidade de entorpecente, e a incineração contou com a participação de representantes de todos os órgãos envolvidos na operação.

O capitão de fragata Flávio Moraes destacou que “é uma satisfação enorme para a Marinha do Brasil ter apoiado a Polícia Civil, com o transporte logístico, por meio do 2° Batalhão de Operações Ribeirinhas”.

A Guarda Municipal de Belém também colaborou na ação com 60 guardas e duas cadelas. “Foi feito um serviço de busca com o cachorro em toda a propriedade, na mata e mangue. O local é de difícil acesso. A atuação do nosso canil foi essencial para fazer um mapeamento das buscas”, relatou o inspetor Guilherme, diretor de Operações da Guarda Municipal de Belém.

Perícia

Antes de serem incinerados, os entorpecentes passaram pelo processo de perícia, realizada pelos servidores do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. “O CPC botou o ponto final em toda essa investigação, em todo trabalho da Polícia Civil. A nossa função é identificar especificidade de cada tablete de cocaína. Desta vez, o nosso serviço foi realizado na Delegacia-Geral devido a grande quantidade de material. Levamos todo o nosso aparato para dentro da sede da Polícia Civil”, explicou Celso Mascarenhas, diretor do centro de perícias.

De acordo com o diretor de Polícia Metropolitana, Marco Antônio Duarte, as investigações continuam. “O inquérito foi tombado e temos 30 dias para concluir. A nossa missão é identificar outros envolvidos neste caso de tráfico e para onde a droga seria encaminhada”.

Operação

A Superintendência da Região Metropolitana, por meio das seccionais de Mosqueiro e Cidade Nova, além da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais, iniciaram a operação “Narcos II” no domingo (16), com finalização na quarta-feira (19).


Duas pessoas foram presas em flagrante: Luis Evito dos Santos Carvalho e o peruano James Tamuana Schika. Tamuana já havia sido preso pela Polícia Federal em 2009 e estava foragido. Ele foi condenado pela Justiça Federal brasileira a 29 anos de prisão por tráfico de drogas e formação de quadrilha.

 

 

Fonte: O Liberal
Fotos: Pedro Guerreiro (Ag. Pará)