sábado, 18 de maio de 2024

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Total de ocupados no Pará cresceu 1,7% em relação ao segundo trimestre

Cerca de 3,5 milhões de pessoas foram beneficiadas

O número de pessoas ocupadas no mercado de trabalho paraense nos meses de julho, agosto e setembro deste ano apresentou um crescimento de 1,7% em relação ao segundo trimestre. No terceiro trimestre, 3,470 milhões de pessoas encontraram ocupação profissional, enquanto que em abril, maio e junho, o dado observado foi de 3,411 milhões de pessoas ocupadas.

O levantamento é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e faz parte do projeto Observatório do Trabalho do Estado do Pará, parceria entre o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Governo do Pará.

Do ponto de vista de gênero, do total das 3,470 milhões de pessoas ocupadas, a maioria são homens (61%), o que equivale a 2,119 milhões de trabalhadores. As mulheres representaram 1,351 milhão, o que corresponde a 39% do total de ocupados.

Na condição de empregados, foram registradas no estudo 1,910 milhão de pessoas, que é o mesmo que cerca de 55% do total de ocupados em todo o Estado. Da classificação de trabalhador por conta própria, foram identificados 1,240 milhão de pessoas, o equivalente a 35,7% do total. Já da categoria de trabalhador familiar auxiliar, foram 197 mil pessoas registradas, o mesmo que 5,6% do total, e cerca de 122 mil pessoas na condição de empregador, o equivalente a 3,5% do total de ocupados em todo o estado.

Ainda que tenha crescido em 1,7% o número de pessoas com ocupação, o Dieese alerta que 437 mil pessoas não estão inseridas no mercado de trabalho, contra 429 mil do trimestre anterior, o que considera “expressivo e preocupante”, assim como o alto índice de pessoas trabalhando por conta própria, que somou 35,7% do total.

“O trabalho informal em sua grande maioria é praticado sem regulação, sem proteção e demais direitos, nesta condição ele precariza fortemente as relações de trabalho e pouco contribui para que tenhamos uma economia forte e com oportunidades dignas para os trabalhadores jovens ou não”, critica o boletim produzido pelo Departamento.


“O fortalecimento do empreendedorismo, a qualificação profissional, assim como as políticas de incentivo de geração de renda e empregos formais são fundamentais para ajudar a mudar o momento atual do mercado de trabalho no Pará e em todo o Brasil”, declara ainda a pesquisa, que é assinada pelo supervisor técnico Roberto Sena e o técnico Everson Costa.

 

 

Fonte: O Liberal