Pela segunda vez, o republicano Donald Trump assume a presidência dos Estados Unidos da América (EUA). A posse ocorre na tarde desta segunda-feira (20) e deve ser marcada pela assinatura de vários decretos, com as primeiras decisões do governo dele. As principais são políticas anti-imigração, como a prisão de imigrantes ilegais — algo que pode afetar brasileiros —, e contra a diversidade, além de medidas econômicas.
Para especialistas em política internacional, Trump deve ter muito mais poder neste segundo mandato. Isso porque agora conta com o apoio de magnatas da tecnologia e das redes sociais, como Elon Musk (X/Twitter) e Mark Zuckerberg (Meta/Facebook/Instagram/Threads/WhatsApp). Com mais experiência política, deverá ser menos tutelado pelos mandatários do Partido Republicano. E agora conta com maioria no Congresso e no Senado.
Trump é, historicamente, o primeiro homem condenado pelo judiciário estadunidense a assumir a Casa Branca. O caso mais recente é a fraude contábil para encobrir pagamentos a uma atriz pornô, com quem traiu a esposa, e viu no silêncio dela uma forma de não se prejudicar nas eleições de 2016. Ele também responde a processos por difamação, outro caso de fraude e participação na invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. Ele não será preso, mas os processos seguem.
As propostas de Trump montam uma agenda ultra conservadora, que prevê ainda deportação de imigrantes ilegais — alvos de uma anunciada megaoperação que começa nesta terça-feira (21) —, cortes de impostos, desregulamentação e exoneração de funcionários federais que não o apoiaram no primeiro mandato. E ainda sobre a invasão ao Capitólio, ele deve assinar um decreto de indulto aos invasores. Serão cerca de 100 decretos assinados.
Antes da posse, Trump vinha fazendo declarações que preocuparam a comunidade internacional, como a intenção de comprar a Groenlândia (território da Dinamarca); anexar o Canadá como território estadunidense; mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América”; e dominar o canal do Panamá. Por ora, não se sabe se ele realmente pretende fazer uma ofensiva nesse sentido.
Trump só convidou aliados de direita para a posse, o que incluiu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que por conta das investigações que pesam contra ele, está com o passaporte retido e o ministro Alexandre de Moraes (STF) não o autorizou a deixar o país. Ele será representado pela esposa Michelle Bolsonaro e alguns dos filhos. Outros políticos da direita brasileira também vão participar, mas nem todos garantiram que pagarão pelas despesas com recursos próprios.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)
LEIA MAIS, NO FATO REGIONAL:
- Operação ‘Cumpra-se!’, da Delegacia de Homicídios de Redenção, prende 7 suspeitos no Sul do Pará
- Toni Cunha interdita ponte sobre o rio Itacaiúnas, em Marabá, após rachaduras serem detectadas
- Ação solidária doa 200 toneladas de milho para famílias de Ourilândia do Norte e municípios vizinhos
- São Félix do Xingu deve receber R$ 5 milhões em emenda parlamentar para prioridades do município
- Adolescente de 15 anos é morto após sacar arma contra policiais do 36º BPM, em São Félix do Xingu
- Professor Juscenys Vieira, de Ourilândia, é aprovado para programa de doutorado na Faculdade Interamericana de Ciência Sociais
- Sindicato dos professores da rede estadual do Pará anuncia greve a partir de 23 de janeiro
- IPTU de São Félix do Xingu estará disponível a partir do dia 20, com 40% de desconto à vista
- Produtores de Tucumã podem solicitar sementes de cacau à prefeitura até dia 30 de março; município é o 8º maior produtor do Pará
Siga o Fato Regional no Facebook, no Instagram e no nosso canal no WhatsApp!