TV 3.0: a nova geração da televisão aberta chega em 2026

Tecnologia promete integração com a internet, mais interatividade e som e imagem em alta qualidade.
A TV 3.0 é uma evolução da TV digital. Entre as principais novidades está a interface baseada em aplicativos. (Foto: Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, na semana passada, o decreto que autoriza a implementação da TV 3.0, considerada a próxima geração da televisão aberta e gratuita no Brasil.
A previsão do governo é que o novo modelo comece a funcionar em junho de 2026, a tempo da Copa do Mundo.

O que muda com a TV 3.0?

A TV 3.0 é uma evolução da TV digital, em funcionamento desde 2007. Conhecida como a “televisão do futuro”, ela combina a tradicional transmissão aberta (broadcast) com os serviços de internet (broadband). Isso permitirá que as emissoras ofereçam conteúdos adicionais sob demanda e novas formas de interação com a programação.

Entre as principais novidades está a interface baseada em aplicativos. Além do sinal em tempo real, o telespectador terá acesso a séries, programas extras, jogos e outros conteúdos interativos.

A tecnologia também oferece qualidade superior de imagem e som, além de permitir experiências personalizadas.
Será possível, por exemplo, votar em reality shows diretamente pela TV, escolher diferentes ângulos em uma partida de futebol ou optar por assistir apenas com o som ambiente do estádio.

Novas possibilidades

A TV 3.0 abre espaço para comércio eletrônico e serviços públicos no televisor. O usuário poderá realizar compras sem sair da tela ou acessar plataformas como o Gov.br. Outra inovação é o envio de alertas de emergência em tempo real, transmitidos via antena, mesmo sem internet.

Vai ser gratuita?

Sim. A TV 3.0 continuará sendo aberta, livre e gratuita, como a atual radiodifusão.

Como acessar?

Nos novos aparelhos, a tela inicial exibirá um catálogo de canais de TV aberta, dando mais destaque às emissoras do que às plataformas de streaming, como ocorre nas Smart TVs atuais. A troca de canais por número será substituída por ícones de aplicativos das emissoras.

Quem não quiser trocar de televisão poderá usar caixas conversoras ou soundbars com função de conversão, adaptando os aparelhos antigos ao novo padrão.

Precisa de internet?

Não. A recepção do sinal continuará funcionando sem conexão à rede. Entretanto, TVs conectadas oferecerão mais recursos de interatividade e conteúdo extra.

Quando começa?

A implantação será gradativa, começando pelas grandes capitais. A primeira transmissão em TV 3.0 está prevista para junho de 2026. Já a cobertura total no território nacional pode levar até 15 anos para ser concluída.


(Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil).

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