domingo, 5 de maio de 2024

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Universitária aceitou que homem trocasse pneu após insistência

Antes de matar Mariana, Rodrigo Pereira já tinha ficha corrida de agressão sexual e roubos, mas estava em liberdade

Novos vídeos divulgados de câmeras de segurança mostram que Rodrigo Pereira Alves, de 37 anos, insistiu em ajudar a universitária Mariana Forti Bazza, de 19 anos, para trocar o pneu do carro, em Bariri (SP), depois que ela saiu da academia. A polícia acredita que o suspeito também esvaziou o pneu da vítima para fazer a abordagem.

A estudante de fisioterapia desapareceu na terça-feira (24) após aceitar a ajuda de Rodrigo para trocar o pneu do carro. Ele a convenceu a entrar com o carro na chácara em que ele fazia bico como pintor. Depois as câmeras mostram o carro saindo da chácara, mas era Rodrigo quem dirigia. O corpo da jovem foi encontrado por volta do meio-dia da quarta-feira (25), em uma cova rasa.

O vídeo mostra uma amiga de Mariana, Heloísa, que também havia saído da academia e estava de moto, acompanhando o início da abordagem do suspeito. A vítima cogitava voltar para casa com o pneu meio vazio, mas suspeito a convenceu do contrário.

“Eu falei ‘vai embora. Dá tempo de você chegar em casa’. E ele (Rodrigo) pega e fala assim ‘não vai dar tempo. Se for embora com o pneu desse jeito, vai estragar o pneu’. Falei então que eu ia embora porque senão eu ia me atrasar. Nisso ele já tinha atravessado a avenida, falado que se precisasse era só chamar. E eu fui embora’, relata.

Estudante de direito, Heloísa não imaginava que aquele homem supostamente prestativo tinha uma extensa ficha criminal.

Em 2001, Rodrigo Alves teve a primeira condenação por crime sexual, passando 13 anos na cadeia. Ele atacou e estuprou uma estudante de 18 anos em São Paulo. Voltou às ruas e voltou a roubar e a estuprar.

Durante roubos, em 2015, ele obrigou uma das vítimas a ficar nua e, segundo a mulher, ele ficava encostando-se a ela. Nesse caso, Rodrigo foi absolvido por falta de provas.


Novamente teve uma acusação parecida, agora em 2015, uma acusação parecida, desta vez na cidade de Bariri. E outras de roupo de abuso se acumularam. Teve a prisão decretada, ficou foragido te ser preso em 2016. Mas teve aprovada a liberdade condicional e conseguiu o bico de pintor na chácara, em frente à academia da vítima.

 

Fonte: O Liberal