O Instituto Butantan começou a produzir a ButanVac, uma vacina totalmente brasileira contra a covid-19. Diferente de outros imunizantes que não são totalmente brasileiros, a ButanVac não depende de insumos de fora e a tecnologia permite produção rápida. O primeiro lote, é de 1 milhão de doses. O segundo pode ser entregue em junho, com mais 18 milhões. E no segundo semestre, mais 40 milhões. Só que a vacina ainda não conta com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
SAIBA MAIS SOBRE A BUTANVAC
A Anvisa informou que ainda depende de informações do Instituto Butantan para autorizar os testes clínicos. Os questionamentos já foram feitos. Dimas Covas, diretor do instituto, e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) pedem agilidade e solidariedade à agência reguladora. Os processos da ButanVac tramitam no órgão sanitário desde março. Eles reforçam ser uma alternativa para o Governo Federal ter mais doses de imunizantes contra a covid-19 disponíveis.
“O que queremos da Anvisa é urgência nas suas exigências. O processo original foi submetido em 26 de março. Muitas das questões que vieram são relativas a processo produtivo e não ao estudo clínico, per se, portanto já poderiam ter sido solicitadas. Queremos agilidade. Que ela faça as perguntas que tem que fazer no menor prazo possível. Para isso eles são contratados”, disse Covas.
Enquanto a Anvisa não dá sinal verde para os testes da vacina ButanVac, muito menos autorização de uso emergencial (o que ainda pode levar mais tempo), o Instituto Butantan segue fazendo o possível para entregar mais doses da CoronaVac, a vacina que mais tem sido usada no Brasil. Havia a previsão de entregar um lote de 600 mil doses em maio. A entrega foi adiantada para esta sexta-feira (30). Covas disse ter pedido ao laboratório Sinovac (China) aumento da quantidade dos insumos necessários para a fabricação das vacinas.
(Da Redação Fato Regional)
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