Mais uma vacina contra covid-19 está autorizada, pela Food and Drug Administration (FDA, equivalente à Anvisa, nos Estados Unidos): a Moderna, da fabricante de mesmo nome. É a segunda vacina autorizada pelo país, além da já autorizada e em uso da Pfizer / BioNTech.
Na prática, para o Brasil, pela “Lei Covid”, isso permite que o Brasil também possa solicitar uso emergencial à Anvisa, com autorização especial em até 72 horas. O Supremo Tribunal Federal (STF) também já autorizou importação direta por governos estaduais e prefeituras, desde que haja autorização em agências reguladoras internacionais, como a FDA.
Os efeitos colaterais da Moderna, conhecidos até agora, são braços doloridos, fadiga, dores musculares e calafrios. A confiabilidade é de 95% contra o coronavírus sars-cov-2, causador da covid-19. O ensaio clínico da vacina foi feito com mais de 30 mil voluntários.
O imunizante produzido pela farmacêutica usa a mesma tecnologia de mRNA da Pfizer / BioNTech. Porém, há uma vantagem logística: a vacina da Pfizer precisa de temperaturas muito baixas, aumentando os custos devido à necessidade de equipamentos potentes para manter o congelamento a quase 100 graus Celsius negativos.
Com a aprovação da Moderna por uma agência com requisitos rigorosos, a Anvisa pode autorizar o uso emergencial da Moderna. Para o Brasil, essa é uma vacina mais acessível em termos de logística de distribuição. E mais esperança à população.
(Da Redação Fato Regional, com informações do USA Today)