sábado, 27 de abril de 2024

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

Vacinação contra febre aftosa é prorrogada até dia 21

Geralmente, o Pará supera a meta de 90% de imunização e costuma ficar em 98% do rebanho protegido
(Foto: Sidney Oliveira / Agência Pará)

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) prorrogou a notificação da vacinação contra a febre aftosa do Pará até o próximo dia 21. Assim, os produtores que ainda não notificaram os rebanhos têm até essa data para informar a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) sobre a vacinação. Fazem parte desta etapa da campanha 127 municípios do Pará. O produtor é o responsável pela vacinação.

As vacinas devem ser adquiridas em estabelecimentos cadastrados pela Agência e o produtor deve exigir a nota fiscal, para apresentá-la a Adepará, comprovando que vacinou e atualizando o cadastro. Quem não realizar a notificação, fica impedido de adquirir novas vacinas, paga multa de acordo com o rebanho, entre outros impedimentos. A qualidade e segurança do gado de todo o Brasil é de dever de cada produtor.

“É sempre importante ressaltar que o produtor rural deve adquirir sua vacina em uma revenda cadastrada na Adepará, vacinar seu rebanho e, posteriormente, realizar a notificação da vacina, portando a nota fiscal de compra e quantitativo do rebanho. O produtor que não notificar a vacinação do seu rebanho pagará multa e terá alguns impedimentos, portanto, é fundamental o cumprimento do calendário preconizado, objetivando a manutenção da sanidade do nosso rebanho.”, explica o diretor geral da Adepará, Jamir Macedo.

Nesta fase da campanha, 1 a 30 de novembro, foram vacinados animais com idade entre zero e dois anos, em aproximadamente 103 mil propriedades. Os dados mostram que cerca de 9,5 milhões de bovinos e bubalinos foram vacinados na segunda etapa de Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa.

Nesta etapa, foi vacinado apenas o rebanho de 0 a 24 meses de idade, porque os animais com mais de dois anos já possuem pelo menos quatro vacinações, o que lhes confere alta imunidade, sendo reforçada, anualmente, na etapa de maio, que agrega bovinos e bubalinos de todas as idades.

O Pará sempre ultrapassa a meta estipulada OIE, que é de 90% de proteção em animais e propriedades, para áreas livres de febre aftosa com vacinação. Os registros das campanhas anteriores mostram que, regularmente, o Pará alcança a meta e que normalmente os índices estão acima de 98%.

Em maio de 2017, o Pará deu um passo importante na garantia da qualidade da carne paraense e na eficácia da preservação da sanidade dos animais, quando o Estado recebeu o reconhecimento internacional de área 100% livre da febre aftosa, durante a programação da 86ª Assembleia Geral da OIE, em Paris, na França. A entrega ocorreu em conjunto com outros estados brasileiros, que também alcançaram a certificação, como Amapá, Amazonas e Roraima.

O Plano Estratégico do Programa Nacional de Febre Aftosa (PNEFA) objetiva criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre de aftosa e ampliar as zonas de status ‘livre da doença sem vacinação’. Para realizar a transição desses status sanitários, foram considerados critérios técnicos e estratégicos. Atualmente, o Pará tem cadastrado o número de 22.371.788 cabeças de gado.


No Pará, dos 144 municípios, 52 são dependentes exclusivamente do agronegócio. “Assim, a agropecuária tem uma importância magnífica dentro do Pará. Somos o 4° maior rebanho de bovídeos, o maior rebanho de bubalinos. Além disso, aqui, a agropecuária é a segunda pauta do PIB. Daí a sua importância dentro do nosso estado e nós da Adepará estamos trabalhando para ter a melhor agropecuária do país, realizando a defesa e a inspeção aos moldes operacionais dos organismos internacionais de controle.”, detalha o diretor de Inspeção e Defesa Animal, Jefferson Oliveira.

(Fonte: Agência Pará, com edição da Redação Fato Regional)