Com 80 anos de fundação, a mineradora Vale celebra 40 anos de um bom relacionamento com o povo indígena Xikrin do Cateté, no Pará. Conforme dados divulgados pela empresa, a área da Terra Indígena Xikrin do Rio Cateté e as seis Unidades de Conservação protegidas com ajuda da Vale e ICMBio, localizadas no sudeste paraense, são o equivalente a 1,2 milhão de hectares de floresta conservada, o mesmo que nove vezes a cidade de São Paulo.
Em comemoração a boa convivência entre a mineradora e os indígenas da região, o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, esteve na aldeia-mãe dos Xikrin do Cateté, na última quarta-feira, 29.
“A Vale está há quase 40 anos na Amazônia e celebrar um acordo como este, aqui na casa dos Xikrin, é histórico para a companhia, um divisor de águas, e que reflete interesses comuns. Fazemos caçada, plantios e cocar para fazer festas”, disse Bartolomeu.
No final do ano passado, a mineradora anunciou no Vale Day, na Bolsa de Valores de Nova York, que tem como uma de suas metas colaborar com comunidades indígenas vizinhas às suas operações, com a elaboração e execução de planos que visam os direitos previstos na Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas.
Além disso, a empresa demonstrou seu apoio à saúde indígena é também resultado da longa parceria de quatro décadas entre a Vale e os Xikrin do Cateté, que nos últimos quatro anos, mais 3,5 mil atendimentos de saúde foram realizados em diversas especialidades da medicina para com a população indígena no Hospital Yutaka Takeda, no Núcleo Urbano de Carajás, o qual é mantido pela mineradora.