quinta-feira, 28 de março de 2024

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

Vale vai investir R$ 1,5 bilhão para recuperar minério em Parauapebas

A região do Gelado, onde desde 2012 a mineradora multinacional Vale atua recuperando rejeitos de minério de ferro, será alvo de investimentos da ordem de 428 milhões de dólares (ou R$ 1,58 bilhão a preço de hoje) para manutenção do processo, que é todo feito no município de Parauapebas. A informação foi dada pela própria Vale na quarta-feira (24), por ocasião da divulgação do seu desempenho financeiro referente ao terceiro trimestre deste ano. O Conselho de Administração da multinacional aprovou no mês passado o capital, que é equivalente a um ano e meio de receita líquida da Prefeitura de Parauapebas.

O futuro projeto Gelado ficará na Serra Norte de Carajás e terá condições de recuperar cerca de 10 milhões de toneladas por ano de pellet feed com 64,3% de teor de ferro, 2% de sílica e 1,65% de alumina proveniente de barragens de rejeito das minas de N4 e N5. A operação, segundo a Vale, vai reduzir custos e despesas operacionais. O minério recuperado já emerge com teor acima do preço de referência, que se baseia num produto com 62% de hematita.

Na avaliação da Vale, o minério de Carajás é tão bom, com qualidade tão excepcional, que até mesmo os resíduos antigos são superiores em qualidade aos padrões ditos normais da indústria. A previsão é de que o projeto Gelado inicie a manutenção das operações no segundo semestre de 2021 e dure até 2031, período durante o qual deve alimentar a usina de pelotização de São Luís (MA), recentemente reiniciada.

Geladinho


No final do ano de 2015, a Vale divulgou que já havia recuperado 10,5 milhões de toneladas de ultrafino de minério que estavam depositadas na barragem do Geladinho. A ação, inclusive, reduz a necessidade de alteamento das barragens existentes ou construção de novas unidades.

O processo de recuperação do minério é feito basicamente com o uso de dragas (espécie de estrutura flutuante) com tubulação, baias (onde o minério é depositado temporariamente) e planta de repeneiramento para a retirada de galhos e pedras, antes do carregamento nos vagões de trem.

Com informações do  Zedudu