quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

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Veja quem são os suspeitos de sequestrar, roubar e matar o dentista Gustavo Oliveira, de Tucumã

A operação coordenada pela Polícia Civil de Tucumã e Superintendência Regional do Alto Xingu conta apoio com das equipes de Goiás e DF. A operação 'Mission Failed' conseguiu, em pouco mais de um mês, dar a resposta à sociedade prendendo 5 dos 7 suspeitos. As investigações seguem para capturar os demais criminosos que sequestraram, roubaram e mataram Gustavo Oliveira.
As investigações que levaram à deflagração da operação 'Mission Failed' no Pará, em Goiás e em Brasília apontam cinco adultos e dois adolescentes. Até o início da tarde, 5 pessoas já haviam sido capturadas (Foto: Reprodução / Redes Sociais / Montagem de Luã Couto, do Fato Regional)

A Polícia Civil do Pará, através da Delegacia de Tucumã e da Superintendência Regional do Alto Xingu, deflagrou a operação “Mission Failed”, na manhã desta quinta-feira (28), para prender os suspeitos de roubarem, sequestrarem e assassinarem o dentista tucumaense Gustavo Oliveira. Com apoio da Divisão de Homicídios de Goiás, os três primeiros suspeitos foram capturados. O quarto é um adolescente, apreendido em Tucumã. O quinto foi pego em Paragominas. Todos conhecidos na região, deixando a sociedade do Sul do Pará ainda mais perplexa.

  • Daniel Almeida Caetano, preso em Goianira (GO)
  • Elialdo Dos Santos Machado, preso em Goiânia (GO)
  • Maycon Silva e Silva, preso em Senador Canedo (GO)
  • Kauan Viana Lima, preso na zona rural de Paragominas (PA)
  • Adolescente apreendido em Tucumã (PA)

As prisões foram confirmadas pelo delegado Francisco Jesus Silva, da Delegacia de Tucumã, e pelo delegado superintendente regional Rafhael Machado, que coordenam as investigações. Os suspeitos estão sendo identificados formalmente e passando pelos procedimentos padrão na Divisão de Homicídios de Goiás, na Delegacia de Tucumã e na Delegacia de Paragominas. A operação ainda segue para o cumprimento de mandados de prisão preventiva contra os demais suspeitos no Pará, em Goiás e em Brasília.

Gustavo Oliveira, filho do ex-vereador Goiaba, era um conhecido e respeitado dentista, empresário e agropecuarista de Tucumã (Foto: Reprodução / Instagram)

Esses são os primeiros resultados das investigações do crime que chocou Tucumã. As prisões ocorrem em pouco mais de 1 mês, algo que pela complexidade da investigação e número de suspeitos — pelo menos 7 ao todo, sendo 2 deles adolescentes —, mostra uma resposta rápida das equipes da Superintendência Regional do Alto Xingu e Delegacia de Tucumã. A imagem e identificação do menor apreendido não pode ser publicada, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Toque nas imagens e veja quem são os presos e os locais onde foram pegos:

Pelas investigações, a ação foi totalmente planejada, indo desde monitoramento da vítima até a execução. A abordagem ocorreu na noite do dia 22 de outubro, com o bando invadindo a casa de Gustavo e o rendendo com o início de uma sessão de agressões. Havia um cofre na casa dele e possivelmente os criminosos já estavam com esse objetivo. Sob poder dos bandidos, o dentista entregou senhas e acessos às contas bancárias dele. Foram roubados R$ 100 mil.

Reveja o vídeo do momento do sequestro, no Instagram do Fato Regional (@fatoregional):

 

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O trabalho dos delegados Rafhael Machado e Francisco Jesus Silva, que levou à prisão dos suspeitos, agora pode elucidar outros pontos, como mandante e se matar Gustavo já era um dos objetivos do bando. Sabe-se que o assassinato do dentista ocorreu num momento em que ele percebeu uma distração dos sequestradores e tentou fugir. Ele foi alcançado e esfaqueado até a morte. O corpo dele foi encontrado na Agrovila do Cuca, na zona rural de Tucumã, seminu. O carro dele foi encontrado não muito distante.

O carro de Gustavo foi encontrado abandonado pouco depois de o corpo dele ter sido localizado na agrovila do Cuca (Foto: Redes Sociais)

O Fato Regional respeita o princípio da presunção de inocência e sempre abre espaço para a defesa dos mencionados em casos policiais — se os advogados ou envolvidos acharem conveniente quaisquer manifestações —, garantindo amplo direito ao contraditório.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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