Uma mulher ficou gravemente ferida após ser atingida por um carro que atravessou a parede de um prédio residencial. O caso aconteceu na última segunda-feira, 16, em Balneário Camboriú, Santa Catarina. De acordo com a prefeitura, a vítima foi levada ao hospital de helicóptero. O motorista também foi para o hospital, mas após ter alta, será preso por ter saído do local do acidente sem prestar socorro às vítimas, informou a Polícia Militar. O carro tem placas do Paraguai e atravessou a parede da garagem do prédio.
Em seguida, o veículo caiu, derrubou um tapume e foi parar na rua. No momento da queda, três mulheres e uma criança que estava em um carrinho de bebê, estavam no local e uma das adultas foi atingida. A mulher ferida foi levada de helicóptero ao hospital e seu estado de saúde é grave. Conforme a unidade de saúde, a vítima tem 23 anos.
O motorista do carro não estava mais no local quando os agentes de trânsito chegaram. A Polícia Militar informou que o veículo pertence a uma família paraguaia que visitava a cidade e estava hospedada no prédio. O condutor tem 69 anos e é filho do dono do automóvel: “Ele alega que o carro teve uma pane mecânica. Por conta disso, ele acabou perdendo o controle do carro e atravessou a parede”, relatou o sargento da PM Denício Francisco Rosa.
A PM conta que chegou até o motorista por causa de testemunhas que presenciaram o fato. Elas viram o motorista sair do carro e disseram que ele iria para o hospital. Dessa forma, os policiais procuraram pelo homem nas unidades de saúde da cidade e o encontraram no Hospital do Coração. Nesse local, foi feito o teste do bafômetro, que deu negativo.
A Defesa Civil de Balneário Camboriú foi ao local para avaliar os danos no prédio. “A gente está fazendo todo o acompanhamento aqui para a retirada do veículo, avaliação estrutural, também o risco ali de outros materiais, outra bandeja (tapume). Já notificamos o condomínio para executar esses serviços”, afirmou o diretor do órgão, Fabrício Melo. Também será feita a perícia no local e a Defesa Civil fez interdições. “No momento, está interditada aquela área ali em cima, até por estar aberta, e, aqui embaixo, pelo risco de queda de materiais”, explicou o diretor: “Após a remoção do material aqui embaixo, a gente já faz a liberação da via. E ali em cima, sendo feito um guarda-corpo, um madeiramento, também pode liberar a parte de cima”, completou.
Com informações do G1
