sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Vídeo: chefe de facção criminosa do RN, ‘Bibi Perigosa’ é presa no Rio de Janeiro

Foto: Reprodução

A Polícia Civil prendeu na noite de ontem, 2, Andreza Cristina, mais conhecida como “Bibi Perigosa”, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. De acordo com o governador do estado, Cláudio Castro, a mulher é acusada de comandar uma facção criminosa e também de liderar os ataques no Rio Grande do Norte.

 

A prisão foi feita por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Civil. A polícia informou que ela estava escondida no Complexo da Penha, na zona norte da cidade, e vinha sendo monitorada por agentes. O nome da detida ainda não foi divulgado.

Ela foi presa em Campo Grande, na zona oeste da cidade. Segundo a Polícia Civil, a mulher, de 31 anos, assumiu o comando da facção após a morte de seu companheiro, em setembro de 2016, e responde a vários processos na justiça.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte informou que ela era procurada pela polícia daquele estado e tinha dois mandados de prisão em aberto: um por tráfico de drogas e outro por organização criminosa.

O governador do estado do Rio, Cláudio Castro, escreveu sobre a prisão, em seu perfil na rede social Twitter.

“Ela é considerada uma das maiores traficantes e acumula vários processos na Justiça potiguar, por tráfico de drogas, organização criminosa e pelos ataques do mês passado”, escreveu Castro.

No dia 14 de março, vários ataques promovidos por criminosos foram iniciados no Rio Grande do Norte, com incêndios e tiros contra prédios públicos, veículos, comércio e casas, em retaliação pelas condições dos presídios daquele estado.

Investimentos

Agentes da Força Nacional de Segurança Pública foram enviados ao Rio Grande do Norte e o governo federal anunciou investimentos de R$ 100 milhões na segurança do estado.

Na última sexta-feira (31), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, visitou o estado, para a entrega de fuzis, pistolas, munições e viaturas.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social potiguar, foram registrados mais de 300 ataques, entre os dias 14 e 24 de março, que resultaram na morte de um comerciante. Mas, desde o dia 25, não são registradas ocorrências relacionadas a esses atentados.


Ações policiais, por sua vez, resultaram na morte de 14 suspeitos de envolvimento com os ataques, sendo 12 no Rio Grande do Norte e outros dois em ações da polícia potiguar no Ceará e na Paraíba.

Ainda de acordo com a secretaria potiguar, mais de 280 pessoas foram presas. A polícia também apreendeu 46 armas e 149 artefatos explosivos.

Com informações da Agência Brasil